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domingo, 26 de junho de 2011

Capítulo 338 ♥

Ao chegarem em casa Eleonora foi colocar Virgínia no berço enquanto Jenifer tirava a comida comprada na rua da sacola.
Eleonora colocou a pequena no berço, fechou a janela e as cortinas, cobrindo bem a filha com um cobertor todo desenhado por ursinhos.
- Agora você é a Virgínia Ferreira da Silva Improtta, minha filha – Dizia Eleonora debruçada no berço ajeitando a coberta.
- Amor, vem comer – Chamou Jenifer entrando no quarto.
Parou ao lado de Eleonora, passando seu braço em volta de sua cintura.
- Dá pra acreditar? Nossa filha registrada no nome de nós duas e agora podemos oficializar a nossa união – Disse Eleonora ainda com os olhos em Virgínia que já dormia profundamente.
- Duas grandes vitórias num mesmo dia são pra se duvidar mesmo. Só não espero que surja alguém de algum lugar dizendo que é pegadinha – Respondeu Jenifer rindo.
- Meio caminho já está andado, agora só falta podermos casar no civil e fica tudo perfeito – Disse Eleonora desencostando do berço sentindo o efeito da posição em sua coluna.
- É, mas enquanto isso ainda não é possível vamos comemorar o que conquistamos hoje – Disse Jenifer puxando Eleonora pelo cós do jeans.
- Você chamou pra comer... – Sussurrou Eleonora no ouvido de Jenifer – A comida vai esfriar...
- O que você vai comer está quente, pode apostar.
Jenifer saiu puxando Eleonora pela cintura, suas mãos parecendo ter vida própria tirando suas roupas.


Seis meses passaram rápidos como um piscar de olhos. Quando deram por si, Virgínia já estava sorrindo e rindo. Crescia e engordava ainda mais por já poder tomar sucos e comer papinhas, e ainda mamando rigorosamente durante a madrugada ou quando desse vontade.
Virgínia estava saudável e sua fisionomia se misturava entre Jenifer, o pai desconhecido e por incrível que pareça Eleonora; Mesmo não tendo nenhum dado genético de Eleonora, ela parecia carregar algum gene de sua outra mãe.
- Meu cabelo era cacheado igual o dela – Observou Eleonora um dia, enquanto secava os cabelos de Virgínia após um banho – O nariz dela parece o meu, pequeno e meio arrebitado.
- Os olhos dela são iguais aos meus – Disse Jenifer – Que coisa estranha... Estranha e bom, por que ela está parecendo com nós duas.
- Exceto o fato de ela ter essas covinhas quando sorri, deve ter puxado do pai.
Virgínia estava sentada no berço, enrolada numa toalha amarela desenhada com pequenos patos e observava suas mães a analisarem, piscando seus olhos esverdeados. Prestou atenção como se entendesse cada palavra.
Eleonora e Jenifer perceberam a intensidade com que a filha as observava e pararam de conversar.
- Olha amor, ela está prestando atenção em tudo, até parece que está entendendo alguma coisa – Disse Jenifer olhando a filha de rabo de olho.
Virgínia franziu o cenho e inclinou a cabeça para a direita, foi tombando lentamente dentro do berço, caindo na risada em seguida.


Naquela semana que começava Jenifer e Eleonora arrumavam as malas para irem direto pra Baixada Fluminense. Era mais um final de ano que passariam ao lado de suas famílias que agora estavam com três membros a mais além de Virgínia.
Jenifer emendou a licença maternidade com as férias, pegando quinze dias para descansar e aproveitar a família.
- Pegou a bolsa dela? – Perguntou Eleonora pegando a chave do carro e a bolsa em movimentos rápidos.
- Peguei – Respondeu Jenifer fechando o zíper da bolsa.
- Pegou a mamadeira, as fraldas e o Jack?
Jack era o ursinho marrom de pelúcia que Virgínia não desgrudava.
- Peguei – Disse Jenifer chegando à sala esbaforida. Carregando a bolsa de um lado e a cadeirinha de segurança do carro na outra mão.
- Cadê a Virgínia? – Perguntou Eleonora olhando para as mãos de Jenifer.
Jenifer ergueu uma sobrancelha e fez bico como se dissesse “Não tá vendo que eu tô ocupada?”
Eleonora foi até o quarto e tirou a pequena do berço.
Já dentro do carro Jenifer prendeu a pequena na cadeirinha e beijou sua testa, fazendo o sinal da cruz em seguida, assim como sua mãe fazia sempre antes de sair, era uma das lembranças mais fortes que Jenifer tinha da mãe.
Era a primeira vez que Eleonora iria dirigir até sua antiga casa, o tempo estava bom, era verão e o sol da manhã já brilhava forte e intensamente no céu azul e sem nuvens.
A falta de trânsito facilitou muito para que não demorassem a chegar em Vila de São Miguel. Janice avisara Eleonora que estariam todos na casa de Maria do Carmo, juntando a família para facilitar a visita.
Eleonora errou o caminho da casa da tia entrando numa rua antes, diminuiu a velocidade do carro, quase parando. Colocou a cabeça para fora do carro olhando uma casa que nunca tinha visto antes, mesmo quando morava na cidade.
- Que foi? – Perguntou Jenifer olhando para o rumo de Eleonora.
- Essa casa... Nunca a vi – Respondeu Eleonora olhando as janelas azuis fechadas – Bonita...
- Linda mesmo, mas vamos pra casa da sua tia, preciso muito ir ao banheiro – Disse Jenifer apressando Eleonora.
Eleonora engatou o carro e saiu, dando uma última olhada na casa.

2 comentários:

Rose disse...

Puts!!! Fiquei alguns dias sem ler, e quanta coisa aconteceu...

Quanta emoção, quanta felicidade. Vivi cada momento com elas, ao ler todos esses capítulos. *-*

Pri disse...

De quem é essa casa ? hein hein ? rs
Tá acabando ... não quelo não ...
:(