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terça-feira, 21 de junho de 2011

Capítulo 335 ♥

Depois de meses dormindo em apenas uma posição, Jenifer esparramou-se na cama de bruços matando a saudade de dormir na sua posição favorita. O braço esquerdo estava nas costas de Eleonora e ela dormia profundamente.
Já passava das três horas da madrugada quando Virgínia começou a chorar. Eleonora acordou num sobressalto, assustada, desacostumada por ser a primeira vez que acordava com aquele “barulho”.
- Amor, acorda – Chamou Eleonora tirando o cabelo do rosto amassado de Jenifer. – A Virgínia acordou.
Jenifer resmungou alguma coisa e virou pro outro lado, puxando o cobertor todo para si.
- Amor, acorda – Chamou Eleonora de novo, agora acendendo o abajur do lado de Jenifer a luz forte clareando seu rosto cansado.
Jenifer abriu os olhos para a luz que incomodava sua visão e virou para o lado oposto.
- Vai lá ver o que é – Disse para Eleonora.
- Ela quer você amor, deve ser fome.
Jenifer ergueu a cabeça ainda sonolenta, tentando organizar os pensamentos.
- Amor, agora você não pode mais dormir uma noite inteira e nem dormir quanto quiser, seu sono agora depende dela.
Virgínia parou de chorar repentinamente assustando Eleonora e Jenifer que pularam da cama.
Correram até o quarto e sentiram como se tivessem lhe tirado um elefante das costas: Janice embalava Virgínia sentada na poltrona.
- Achei que não vinha mais – Disse com a voz áspera e baixa quando viu Jenifer.
- Desculpa, desculpa... Dá ela aqui.
Janice levantou da poltrona dando o lugar para Jenifer que sentou e pegou Virgínia nos braços, oferecendo o seio para que pudesse se alimentar. E Eleonora estava certa, a pequena estava com fome.
- Isso é hora de sentir fome, filha? – Perguntou Jenifer enquanto sentia Virgínia sugar o leite.
- Ela ainda não tem noção de horas, amor. Relaxa, rápido você acostuma – Disse Eleonora sentando no braço da poltrona, esquentando a filha e a mulher.
- Vou voltar pra cama, se precisarem de alguma coisa é só chamar – Avisou Janice saindo pela porta.
- Obrigada, sogra – Agradeceu Jenifer.
Janice sorriu de volta, deixando a porta entreaberta para espiar a filha, a nora e a primeira neta.


Era meados de Junho, o Outono estava se disfarçando perfeitamente de inverno na capital paulista. Virgínia já estava com uma semana de vida, parecia ter crescido alguns centímetros desde então. Estava no berço enquanto Janice e Flaviana ajeitavam o banheiro para dar o banho na pequena.
- Linda da mãe... Eu já te amo tanto sabia? – Dizia Jenifer para Virgínia – Você foi a segunda melhor coisa que aconteceu na minha vida. Não fica com ciúmes, por que a primeira melhor coisa que me aconteceu foi sua outra mamãe, a Léo... É, você tem duas mamães que te amam muito.
- Jenifer pode trazer ela – Chamou Janice do banheiro.
Jenifer tirou o macacão de Virgínia e a enrolou numa toalha, formando um pacotinho pequeno e gorducho.
O banheiro estava tomado pelo vapor que saia da água quente do chuveiro, a temperatura também era maior, fazendo com que Jenifer tirasse a blusa de frio.
- Banho de criança não precisa demorar muito, é coisa rápida, ainda mais no frio – Disse Flaviana ajudando Jenifer a desenrolar Virgínia da toalha.
- Pode dar o banho, eu fico olhando – Disse Jenifer sorrindo de nervoso.
- Nada disso – Repreendeu Janice – Já faz uma semana que você está olhando, quando a gente for embora como você vai fazer?
- Ela é muito pequena, tenho medo de deixar ela cair, escorregar, Deus me livre.
- Calma, só isso que você tem que ter – Disse Flaviana – Coloca ela dentro da banheira.
Jenifer deu a volta por detrás da avó, entrando no boxe e colocando a filha na água morna.
- E agora? – Perguntou Jenifer tremendo.
- Vira ela de costas pra poder lavar as costas e o bumbum – Orientou Janice gesticulando como Jenifer deveria segurar Virgínia – Isso mesmo.
Sem esperar alguma orientação, Jenifer virou Virgínia de frente, jogando água naquele corpo frágil e pequeno.
- Pronto. Viu como é fácil? – Perguntou Flaviana pegando a toalha para enrolar a bisneta novamente.
- É, não é tão difícil...
- Quanto você tiver o segundo filho já vai estar craque!
Jenifer olhou para a avó com os olhos assustados.
- Ué, que foi? Eu ainda penso que você e a Eleonora vão me dar outro bisneto.
- Eu prefiro não comentar – Disse Jenifer sorrindo levando Virgínia para o quarto.
Enquanto enxugava a filha Jenifer pensou no futuro. Onde estaria fazendo a mesma coisa que fazia naquele momento, enxugando seu filho, mas não era Virgínia por que esta estava puxando a barra de sua calça pedindo atenção. Era outro filho, um segundo. Não sabia se teria nascido dela ou de Eleonora. Mas por um breve momento esse pensamento rondou sua mente.
Mas aquilo ainda era uma vontade distante, ou nem tanto assim.

3 comentários:

karu disse...

Acho estranho essa falta de coments,mas acho que deve ser um prenuncio do fim não é mesmo Gehh? Mas tenho certeza que todos continuam a acompanhar a tua história.

Lu disse...

Concordo com a Karu. Mesmo q concordando tanto tempo dps. rs. É bem por aí, a história acabando dá aquela sensação de saudade e apego. As palavras ficam meio vagas para comentar e dizer o qnto já sentimos falta.

Bjks

Gehh Santos disse...

Eu fico toda boba com esses comentes :)