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domingo, 26 de junho de 2011

Capítulo 339 ♥

- Mas olha só como ela está linda – Admirou Janice ao ver a neta no colo de Eleonora.
Jenifer descia as escadas voltando do banheiro.
- Vem com a vovó, meu anjo – Janice mal estendeu os braços e Virgínia se jogou no colo da avó, deixando-a ainda mais boba.
- E esse neném lindo de quem é? – Perguntou Jenifer olhando para um bebê de olhos verdes e curiosos, que abriu seu sorriso banguela quando ela se aproximou.
- É um dos meus netos – Respondeu Maria do Carmo toda orgulhosa – Esse é Julinho, Julio Cesar filho da Duda e do Viriato. Sua filha tá a coisa mais linda, não é? Até tá parecendo um pouco com Eleonora...
- Inacreditável né? Até parece que a Virgínia saiu dela...
Maria do Carmo foi até Janice que brincava e babava na neta, enquanto Jenifer abria a fivela que segurava Julio Cesar no carrinho, pegando o pequeno no colo.
Eleonora foi até o lado externo da casa, abrindo o portão e caminhando pela calçada, quando deu por si estava de frente para a casa que vira anteriormente dentro do carro. Não sabia, mas Maria do Carmo estava atrás dela com Virgínia nos braços.
- Ah, oi tia, nem te vi ai – Disse Eleonora surpresa beijando a mão gorducha da filha em seguida. – Nunca vi essa casa antes, é construção nova, não é?
- É sim, construíram e depois colocaram pra vender, não sei muito bem o que aconteceu com os donos, mas ela é linda – Respondeu Maria do Carmo analisando a construção.
- Eu a achei muito bonita parece grande, tem um jardim lindo...
- Por que não compra? – Sugeriu Maria do Carmo.
- Ah não... Eu e Jenifer estamos bem lá em São Paulo – Respondeu Eleonora apertando os olhos para a luz do sol.
- Mas criar uma coisa linda dessa num apartamento chega a ser pecado, criança precisa de espaço.
Eleonora assentiu em silêncio.
- Ave Maria! Já tá quase na hora do almoço, deixa eu ver como andam as coisas. Vai com a mamãe vai minha linda – Maria do Carmo entregou Virgínia para Eleonora.
- E você o que acha? Queria morar numa casa bonita assim ou prefere ficar vendo os carros lá do alto como a gente faz todo dia? – Perguntou Eleonora para Virgínia que tombou a cabeça no seu ombro, demonstrando cansaço. – Tudo bem, não precisa responder agora, vamos mamar e dormir que eu sei que você tá cansada.


Aproveitando que já estavam na cidade Jenifer achou melhor já deixar tudo ajeitado para o batizado da filha que seria junto do batizado dos outros recém chegados a família Ferreira da Silva/Improtta.
Jenifer acabava de dar banho em Virgínia. Saiu do banheiro com a pequena enrolada na toalha e a colocou na cama para enxugá-la.
Ouviu-se uma batida na porta e ao virar a cabeça para saber quem era, Jenifer viu o cabelo cor de fogo da amiga aparecer na fresta que se formara na porta.
- Cadê a coisa mais linda da madrinha? – Perguntou Dafne afinando a voz e beijando a barriga de Virgínia fazendo a pequena se desmanchar de tanto rir – Olha o que a madrinha comprou pra você.
Dafne tirara de uma embalagem branca e rosa um vestido branco com alguns babados e um mini chapéu na mesma cor do vestido.
- Ela vai ficar linda amiga, adorei – Agradeceu Jenifer beijando Dafne no rosto. – Cadê a sua namorada?
- Deve estar quase chegando, atrasada como sempre.
Enquanto conversavam Jenifer vestiu a filha, substituindo o laço que ganhara da sogra pelo chapéu que Dafne deu.
- Preparada pra ser a neném mais cobiçada e linda da igreja, hein? – Perguntou Dafne pegando Virgínia no colo - Vem com a madrinha pra mamãe terminar de se arrumar.


Na igreja a primeira fileira de bancos foi tomada por toda família Ferreira da Silva/Improtta.
Plínio, Angélica e o filho Artur estavam numa ponta, ao lado deles Maria Eduarda e Viriato ajeitavam os últimos detalhes da roupa de Julio Cesar, enquanto Isabel e Edgar paparicavam a pequena Maria Paula. Jenifer, Eleonora e Virgínia sentaram ao lado deles já sentindo o clima por ser o único casal gay – talvez o primeiro da história da cidade – a batizar uma criança.
- Eu não acredito nisso que estou vendo – Disse um homem em voz baixa, mas não baixo o suficiente para que Eleonora e Jenifer não ouvissem.
- O que? – Perguntou a mulher ao seu lado, estava com uma criança no colo.
- Essas duas sapatas, filha daquele bicheiro miserável e a outra que se acha uma ortopedista... Não vai me dizer que aquela pobre criança é filha delas?
- Pobre criança por quê? – Perguntou Viriato levantando-se do banco e virando para trás – Por que pobre criança? Ela está sendo criada e muito amada, por duas mulheres sim, você se importa com isso?
De repente a igreja toda ficou em silêncio, todos os olhares voltados para o casal e Viriato.

Um comentário:

Rose disse...

Woooow!!! Ahaza Viriato!!!

Estou explodindo de emoção, rs.
Quanta conquista... Um dia comemoraremos tudo isso ao ver na realidade. =)

P.S. Já vejo a Virginia brincando no jardim da casa azul... Linda, linda!!! *-*