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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Capítulo 330 ♥

Eleonora estava na cantina se alimentando depois de horas sem comer devido a correria entre cirurgias para fazer e altas para assinar; Tomava um café quente, o frio parecia se intensificar no oitavo andar do hospital.
Marcela entrou na cantina para fazer o mesmo que Eleonora, puxou uma cadeira e sentou-se de frente para a amiga. Tirou algo da bolsa e escondeu nas mãos.
- Tenho um presente pra você – Disse Marcela escondendo algo dentro das mãos que se fechavam como uma concha – Quer dizer, não é bem pra você, é pra Virgínia.
Eleonora pousou a xícara de café na mesa e olhou interessada para o que Marcela tinha nas mãos.
Marcela abriu as mãos e Eleonora viu o que era. Pequenos sapatos de lã em rosa. Marcela abriu a bolsa novamente e tirou um macacão com capuz em branco com detalhes em rosa, e o desenho de uma girafinha estampava uma parte da roupa.
- Que lindo! – Exclamou Eleonora encantada – Adorei, Ma. Adorei mesmo, ela vai ficar tão linda...
- Como você não disse nada sobre fazer chá de bebê, resolvi dar esse presentinho pra ela.
- Ai caramba... Esquecemos isso – Disse Eleonora tendo um clarão na mente – Falamos sobre o chá de bebê uma vez, mas esquecemos completamente de organizar... Será que ainda dá tempo?
- Pra quando tá marcado o nascimento?
- A qualquer momento ela pode nascer. A Jenifer optou por parto normal por ser mais saudável e melhor pras duas, mas não sei se o médico vai deixar, a neném está grande, sabe? Acho que a Jenifer pode não aguentar...
- Entendi... – Marcela virou os olhos pro teto reflexiva – Hoje é sexta-feira, a gente pode fazer o chá de bebê amanhã mesmo no final da tarde, que tal?
- Mas até organizar coisas de comer e bebidas, fazer a lista de pessoas...
- Podemos fazer a lista agora – Disse Marcela tirando uma caneta e um papel da bolsa. – Será que dá tempo da família de vocês virem?
- Dá sim, todo mundo não vem por que tem os compromissos lá em Vila São Miguel, mas meus pais e o pai e a avó da Jeni é certeza.
Eleonora falou os nomes enquanto Marcela os anotava. Eleonora pediu que retirasse um nome ou outro, acrescentasse mais algum.
- Não deu muita gente, tem certeza que não esqueceu ninguém? – Perguntou Marcela refazendo as contas.
- Tá ótimo, Ma. Meu apartamento é pequeno, não cabe muita gente e é de última hora, se alguém achar ruim eu já tenho a desculpa – Respondeu Eleonora lendo a lista de nomes que Marcela fizera. – Certo, agora... O que a gente pede num chá de bebê?
- Marinheiros de primeira viagem – Zombou Marcela rindo.
- Eu nunca tive filho, então dá um desconto – Bronqueou Eleonora brincando.
- Pede fralda, lenço umedecido, fralda, essas roupinhas que colocam por baixo do macacão, sabe? Já falei nas fraldas?
Eleonora riu.
- É, criança gasta muita fralda. – Eleonora olhou no relógio da parede, já passara da hora voltar para seus pacientes – Se eu pedir um favor você faz pra mim?
- Claro!
- Termina de organizar e depois me fala? Tenho uma cirurgia agora, talvez chegue até mais tarde em casa por causa disso...
- Sem problemas, pode deixar que cuido dos preparativos. Se não fosse eu, hein? Você nem ia lembrar-se do chá de bebê da sua filha.


Sábado no fim do dia o apartamento de Eleonora estava cheio. Seus pais, seu sogro e Flaviana voaram pra lá. Os irmãos também e até Maria do Carmo resolveu ir.
Os amigos de Jenifer também estavam presentes, Dafne e Rosalie estavam presentes também, Dafne um pouco enciumada por ver Abelle acarinhando tantas vezes a barriga enorme da amiga.
- Amiga, você está parecendo uma melancia com essa barriga e essa blusa de frio verde – Debochou Abelle rindo e arrancando uma careta de Jenifer.
- Não vejo a hora de ver o rostinho da minha afilhada – Disse Dafne em alto e bom som, chegando perto de Jenifer e praticamente expulsando a mão de Abelle de sua barriga.
- Eu também não vejo a hora, amiga – Concordou Jenifer passando as mãos na barriga – Pegar ela no colo, sabe? Amamentar, fazer dormir...
- Você vai sentir o amor como nunca sentiu na vida minha filha – Disse Maria do Carmo se aproximando das jovens – É um amor tão grande, tão grande que parece que não cabe no peito.
- É um momento muito mágico – Disse Flaviana ao lado de Maria do Carmo – Lembro de quando sua mãe nasceu... Quando vi você nascer, agora minha bisneta...
- Já arrumou a mala? – Perguntou Maria do Carmo.
- Mala? – Questionou Jenifer e Dafne ao mesmo tempo.
- Minha filha, você tem que deixar sua mala arrumada, ainda mais agora que sua neném pode vir a qualquer momento – Respondeu Maria do Carmo com a mão na cintura.
- Eu e a Léo nem pensamos nisso...
- Então passou da hora de arrumar – Disse Janice – Me fala onde está as roupas da minha neta e uma mala pequena, nós ajudamos você.
Eleonora conversava com os irmãos e o sogro quando percebeu que as mulheres da sua vida haviam sumido. Procurou no quarto e elas não estavam, ouviu uma conversa vindo do quarto da filha e entrou abrindo a porta que já estava entre aberta.
- Posso saber o que acontece? – Perguntou Eleonora sentando-se no braço da poltrona em que Jenifer estava sentada.
- Como vocês podem esquecer de deixar a mala arrumada pra quando a Jenifer for pro hospital? – Perguntou Flaviana dobrando uma calça em miniatura e colocando numa mala pequena.
- Nós nem...
- Se lembraram, né? Ave Maria, marinheiras de primeira viagem... – Interrompeu Maria do Carmo com seu sotaque carregado.
Jenifer ajeitou-se um pouco na poltrona, sentindo um desconforto. Fechou os olhos e respirou fundo.
- Está sentindo alguma coisa, amor? – Perguntou Eleonora tirando uma mecha de cabelo que caia nos olhos de Jenifer.
- Aham, parece que tem alguma coisa apertando aqui dentro... – Jenifer ainda estava de olhos fechados – Não está nem um pouco legal.
- Pronto, agora a minha neta pode vir a qualquer momento – Disse Janice fechando o zíper da mala e colocando-a em cima da cômoda. – Que foi Jenifer? – Perguntou chegando perto da nora, colocando sua mão na testa de Jenifer.
- De novo – Reclamou Jenifer respirando um pouco mais fundo.
- Vou ligar pro doutor Diego – Disse Eleonora indo buscar o celular que estava na sala.
- Vou ao banheiro – Disse Jenifer buscando apoio nas mãos da sogra e da avó pra se levantar.
Ao se levantar Jenifer olhou pra baixo, tinha algo semelhante a água escorrendo por suas pernas.
- Mas isso tá muito estranho pra ser xixi – Disse Jenifer analisando o liquido...
- Minha filha, você está em trabalho de parto! – Concluiu Maria do Carmo – Sua bolsa acabou de romper.
Jenifer sentou novamente na poltrona, a cor sumiu de seu rosto.

3 comentários:

Gehh Santos disse...

Nossa, quanto tempo sem ver esse tanto de comentários, achei que o povo só comentava pra criticar...

Ei Érica, está completamente perdoada por não ler a história :)
Queria eu voltar da Lua de Mel com uma pessoa especial. Tudo de bom pra você, viu? (F)

Boa leitura e beijo procêis!

Anônimo disse...

nuss gehh meuss parabenss

estava lendo td agr. sou a pesooa q foi pra o chile lembra. vin vistar meus familiares e pegueii meu tempo tdo pra vin ler a historia e tenho q te parabenisar esse temppo q eu estava foraa foi magico e tbm torturante sem essa historia linda. termineii de ler td agr desde do dia q fuuii e esta otima estou amando kda vez mais e agr tem ate um crinça envolvida nuss mto bommm estou suupresa... qero a felicidades de tdos em. volto so no mes q vem pro chile e qeria pelo menos ver o final da histori mais nao se apresse q vltoo logo logo e com a emoçao de ler novamente sua historia linda.. meus parabens bjss continue assim linda:).

Lu disse...

Eu só tenho elogios pra vc.Tudo é perfeito, mágico e tão real q parece q vivemos a história junto com elas, com vc.


Guria, vc é o máximo !!!

Muitas Bjks