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sábado, 4 de junho de 2011

Capítulo 323 ♥

E depois de serem liberadas das obrigações na capital paulista, Eleonora e Jenifer voavam pelo céu azul claro em direção a Vila de São Miguel. Devido aos muitos enjôos que estava sentindo, Eleonora aconselhou Jenifer a ir ao médico antes da viagem. Ele então indicou um medicamento fraco para que ela tomasse caso tivesse algum enjôo durante o vôo. O remédio caiu como uma luva. A combinação de vôo mais o clima quente e seco de início de verão fizeram o estomago de Jenifer dar loopings.
- A gente vai pra sua casa amor? – Perguntou Jenifer um pouco arfante.
- Na verdade vamos pra casa da Tia do Carmo, como avisei com antecedência ela pediu pra reunir toda família lá, aproveitou que o Viriato e a Duda estão aqui também, então vamos reunir todo mundo – Disse Eleonora enquanto o taxi chegava na casa de Maria do Carmo.
Assim que avistaram a grande casa salmão e vários carros na porta, pôde-se notar que toda família estava lá.
Quando abriram a porta depararam-se com quase todos os familiares sentados nos sofás e poltronas da sala, alguns perto da escada, outros na sala intima que estava com a porta aberta. Maria do Carmo veio até Eleonora e Jenifer com os braços abertos, tomando as duas em seus braços, demonstrando a saudade que sentia.
- Ave Maria,que saudade das minhas sobrinhas! – Exclamou Maria do Carmo – O que aquela cidade louca de São Paulo está fazendo com você, Jenifer minha querida?
- Não entendi... – Respondeu Jenifer com um sorriso confuso.
- Você parece um pouco mais gordinha do que vi da ultima vez, seu rostinho parece mais cheio – Justificou Do Carmo passando o dorso de sua mão no rosto de Jenifer.
Jenifer trocou um olhar cúmplice com Eleonora que sorriu.
- Temos uma... surpresa pra vocês – Disse Eleonora.
- Acho que já até sei do que se trata – Disse Do Carmo dando uma piscadela para Jenifer.
Depois de cumprimentarem todos, abraçar e serem abraçadas, colocar a conversa em dia, todos se reuniram na grande mesa redonda para o almoço. Do Carmo adiou a hora do almoço esperando a chegada de Isabel e seu noivo Edgard, mas como já estava quase passando da hora ela resolveu que era melhor começar sem eles.
Quando a primeira colher de arroz pousou num prato, Isabel chegou junto de Edgard.
Agora a família estava completa e feliz.
Quando o almoço terminou e a sobremesa foi servida, Eleonora levantou-se da cadeira e pediu um pouco de atenção.
- Aproveitando que estamos todos reunidos, eu e a Jenifer temos uma notícia pra dar – Proclamou Eleonora pousando sua mão na mesa. Jenifer entrelaçou sua mão a dela.
- Depois de tudo que aconteceu, tantas coisas que vivemos, tantas lutas vencidas hoje eu e a Jenifer podemos dizer que fomos feitas uma pra outra, que tudo que passamos, todas as dificuldades não foi em vão – Todos acompanhavam atentos a todas as palavras de Eleonora – Hum... Bom, agora que sei que para nós até a eternidade parece pouco, nós... Nós resolvemos aumentar a família.
- Você está grávida minha filha? – Perguntou Sebastião com uma sobrancelha erguida.
- Na verdade não, é a Jenifer. Ela está grávida – Respondeu Eleonora sorrindo com os olhos em Jenifer.
- Meu bebê vai ter um bebê? – Perguntou Giovanni abobado – Mas... Mas... Mas como, se você, vocês... Não vai me dizer que a doutora...
- Não pai! – Interrompeu Jenifer antes de ouvir besteira que sairia da boca do pai. – Eu fiz inseminação artificial, a Léo é mulher mesmo...
Todos na mesa riram até a barriga doer.
- Isso é um verdadeiro “susto” de bebês então – Comentou Giovanni ainda abobado.
- Surto, meu genro. SURTO – Corrigiu Flaviana.
- Por que, quem mais está grávida? – Perguntou Jenifer.
Maria Eduarda, Isabel e Angélica levantaram as mãos. Dentre as três a barriga de Maria Eduarda era a maior, completaria cinco meses dali uma semana.
- É a família vai aumentar e muito – Comentou Jenifer sorrindo, tombando a cabeça no ombro de Eleonora.
- Não se isso vai dar certo – Comentou Sebastião no ouvido da mulher.
- Ora, homem, por quê? – Questionou a mulher.
- Duas mulheres criando uma criança, isso... Isso vai deixar a cabeça do coitadinho todo atrapalhado.
- O Sebastião, você vai começar a “ranhetar” agora, a essa altura do campeonato? – Perguntou Janice nervosa – Achei que você aceitasse a relação da Jenifer com a Eleonora.
- Eu aceito, mas não acho essa ideia muito boa. Uma família é formada por homem, mulher e filhos. Agora duas mulheres, dois homens...
- Podem formar uma família também meu irmão – Completou Maria do Carmo levantando-se da mesa também – Você vai fazer algum caso por causa disso?
Todos os olhares da mesa pararam em Sebastião. Seu pomo de Adão subiu e desceu. Jenifer segurou firme a mão de Eleonora.

4 comentários:

Gehh Santos disse...

Anônimo que deixou um BIG comente.
Fiquei MUITO MUITO MUITO feliz com suas palavras, sério mesmo *-*
Eu acho três anos muita coisa, shauishiauhsiuahuisa :B
Mas ah, tenho algumas coisas e ideias aqui, se não Léo e Jeni Parte 2, vem outra história, melhor do que essa com certeza, shauishauishiua ^^
Mais uma vez, MUITO obrigada por suas palavras!

Beeeeijo (F)

Anônimo disse...

Fico feliz que tenha gostado do comentário, de verdade!
Realmente, três anos é muita coisa, quando paro pra pensar no que todos nós fizemos nestes três anos é que percebemos quanto um ano é capaz de mudar muita coisa, porém, a história dessas duas é uma boa parte de todo este tempo.
Agora, Léo e Jeni parte 2 seria realmente bem interessante, mas no mais, acredito sim que outra história poderia ser melhor do que esta, a questão é que estamos acostumados com esta, com esta história, este ritmo e etc, mas como disse, você é uma excelente escritora e me dará - particularmente - um imenso prazer em ler outra história de sua autoria, e diga-se de passagem, se fosse eu, com este seu talento menina, investiria fundo nisto, particularmente acho que tem um grande futuro, inclusive acho que tem um dom - sim, um dom - para escrever dramas, talvez filmes, novelas e por aí vai, basta pensar em pegar esta história da Léo e da Jeni e transformar-las em um filme ou novela, quem tem um pouco de discernimento em reconhecer um bom trabalho de um tema especifico, iria no minímo adorar.
beijinhos

karu disse...

E agora dona Gehh, será que sou mesmo exagerada quando digo que tens um talento nato,e que suas histórias são sim dignas de concorrerem com os autores da tv que tentam escrever algo diferente para apresentar ao publico, mas acabam sempre caindo no mesmo lugar comum do "mocinho com a mocinha" e blá,blá,blá.PARABÉNS história maravilhosa,mas isso vc ja sabe né? Bjs.

Pri disse...

Vc só merece elogios !!!!