Leia o Texto Completo: Bloquear Seleção de texto no Blogger | Inforlogia http://www.inforlogia.com/2008/11/bloquear-selecao-de-texto.html#ixzz1AYuS8pMz (http://www.inforlogia.com) Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives Eleonora & Jenifer: Capítulo 333 ♥

sábado, 18 de junho de 2011

Capítulo 333 ♥

Eleonora e Jenifer conversavam sobre o parto. Dando risada da cara de alguns ajudantes que se espantaram por ver que o “pai” de Virgínia na verdade era outra mãe. Fizeram planos para quando chegassem em casa, pensaram juntas em como a rotina mudaria e tiveram certeza de que a partir daquele momento a prioridade de ambas era uma só: Virgínia.
Alguém bateu na porta e nem esperou uma resposta, foi abrindo e entrando.
Jenifer ajeitou-se na cama e seus olhos sorriram junto de seus lábios. Uma enfermeira baixinha e magrela trazia nos braços Virgínia, enrolada em uma manta rosa claro.
- Acho que alguém quer mamar – Disse a enfermeira entregando a neném nos braços de Jenifer.
Ainda desajeitada Jenifer aconchegou Virgínia nos braços, encantada.
- Co-como que faz isso? – Perguntou Jenifer rindo e ficando séria em seguida – Calma! Amor, me ajuda.
Jenifer entregou Virgínia para Eleonora. Abaixou a alça de sua camisola e apertou o seio esquerdo, esguichando uma quantidade impressionante de leite.
- Fome eu já sei que ela não vai passar – Comentou Jenifer – Pode...
Jenifer ia pedir que Eleonora entregasse Virgínia, mas ela não quis interromper a cena. Eleonora embalava Virgínia sorrindo e passando seus dedos pelos cabelos e rosto da pequena. Cantarolando alguma coisa em voz tão baixa que apenas ela e Virgínia poderiam ouvir.
- Amor, pode dar ela aqui – Chamou Jenifer não querendo estragar o momento, mas achando necessário.
- Ah! – Exclamou Eleonora parecendo voltar ao planeta terra.
Virgínia sugou o seio de Jenifer com força.
Eleonora sentou-se ao lado de Jenifer namorando a esposa e a filha. Estava quase pedindo um babador para a enfermeira.
- Vou lá chamar minha mãe e meu pai para conhecerem a neta, depois chamo seu pai e sua avó e depois os outros – Avisou Eleonora.
Eleonora estava com a mão sobre a mão de Virgínia e a pequena segurou seu dedo indicador com uma força que não parecia ser dela.
- Acho que ela quer que você fique com a gente, amor – Disse Jenifer olhando para Eleonora – Você não precisa ir agora.
- Também acho que não – Concordou Eleonora.


Já passava das oito da noite quando todos voltaram para o apartamento de Eleonora e Jenifer. Eleonora voltou para casa contra a vontade, queria passar a noite no hospital junto de Jenifer e Virgínia, mas todos disseram que não era necessário já que as duas estavam bem e na manhã seguinte já poderiam voltar pra casa.
- Minha filha, eu queria ficar, mas amanhã cedo já volto pra Vila de São Miguel – Informou Sebastião.
- Eu vou ficar – Disse Janice – Elas vão precisar de um pouco de ajuda nos primeiros dias, aprenderam a cuidar uma da outra outro dia...
- Não exagera, mãe! – Disse Eleonora rindo e abraçando a mãe – Eu e a Jenifer vamos dar conta, não deve ser tão difícil assim...
Janice, Flaviana e Maria do Carmo se entreolharam.
- Eu também vou ficar – Disse Flaviana.
- Eu queria ficar também minha genra, mas o dever me chama-me então volto pra casa amanhã – Disse Giovanni.
Eleonora assentiu e quem ia embora no dia seguinte foi arrumar as coisas, enquanto Flaviana e Janice foram verificar o quarto de Virgínia.
- Minha filha, devo te pedir desculpas – Disse Sebastião quando percebeu que estava sozinho com Eleonora.
- Desculpas por que? – Indagou Eleonora confusa.
- Por achar que era errado você e a Jenifer ter uma filha.
A boca de Eleonora se abriu, mas não saiu som algum.
- Depois de ver vocês juntas, vocês três juntas no hospital, ver como seus olhos brilharam diante daquela criança, sentir o quanto você e Jenifer... Se amam... Nunca vi nada mais bonito.
Eleonora comoveu-se com as palavras do pai e o abraçou.
- Saiba que a Virgínia vai ser muito bem vinda na nossa família, minha primeira neta...
Da porta do quarto Janice acompanhava a cena, agradecendo a Deus por ter tornado o marido mais compreensivo.

2 comentários:

Gehh Santos disse...

Ai Karu, eu não te aguento, sahuishauishauishuaihsuiahsuia
Eu tenho três histórias em base; Uma história em base é a ideia principal pronta, saca? Tem personagens definidos, nomes, mas eu não sei o que fazer com elas ainda D:

Mari disse...

Geeh, é incrível, que a forma como você escreve, me faz sentir como se eu estivesse ali, observando tudo que acontece! Me emocionei bastante com essa conversa da Leo com o pai dela... Bonito ver que o amor é capaz de vencer todo tipo de preconceito!