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terça-feira, 29 de março de 2011

Capítulo 281 ♥

Dafne acordou primeiro que Marcela e foi direto para a sala quando viu a cama de Eleonora vazia. Eleonora estava recostada no sofá, com uma xícara de café fumegante nas mãos. O olhar perdido em algum ponto da sala.
- Como você está? A pergunta é meio cretina, mas... – Disse Dafne acompanhando Eleonora no café.
- Estou menos pior. – Respondeu Eleonora em um tom seco e triste – Acho que vou trabalhar hoje, não quero ficar aqui, não posso ficar num lugar onde tem tanto dela...
- Tem certeza? Você não está com uma carinha muito boa ainda, está muito abatida. Fica só mais hoje em casa, amanhã você vai – Aconselhou Dafne.
Eleonora revirou os olhos, pensou por alguns minutos e decidiu:
- Tudo bem, vou ficar em casa hoje.
Dafne sorriu e Eleonora tentou retribuir o sorriso, mas o máximo que conseguiu foi esticar um canto da boca.
- Me ajuda a recolher uns cacos de vidro? – Pediu Eleonora – Achei que tinha tirado tudo ontem, mas olha ali – Eleonora apontou para o canto da porta, mostrando um pedaço em triângulo irregular - alguém vai acabar se machucando.
Eleonora e Dafne afastaram os sofás e enrolaram o tapete, colocando- o na sacada. Os pedaços menores e quase imperceptíveis foram recolhidos com vassouras por Dafne e Eleonora pegou os maiores para enrolar no jornal.
- Acho que acabou – Disse Dafne dando mais uma averiguada embaixo da estante.
- Coloca no lixo ao lado da pia – Disse Eleonora indo jogar os vidros que estavam enrolados no jornal.
Eleonora apertou sem querer o pacote nas mãos quando sentiu uma ponta do vidro rasgando a palma de sua mão. Uma grossa gota de sangue pingou no chão.
Marcela acordou e fez como Dafne: Foi direto para a sala. Viu Eleonora com a mão ensanguentada e Dafne tentando estancar o sangue com um pedaço de pano que já estava tingido de vermelho.
- Vai precisar de pontos, Léo – Constatou Marcela olhando a profundidade do corte. – Dá a chave do seu carro que eu vou dirigindo e você enrola outro pano e aperta pra tentar segurar o sangue – Pediu para Dafne enquanto penteava os cabelos.


Abelle voltou do oitavo andar com a notícia de que Eleonora não havia trabalhado no dia anterior e não trabalharia naquele dia também.
- Será que aconteceu alguma coisa? – Perguntou Jenifer. Depois corrigiu a frase – Será que aconteceu mais alguma coisa pra ela não vir trabalhar?
- Não sei, Jeni. Eles não quiseram falar muito – Respondeu Abelle – Bom, vou à cantina, você quer alguma coisa?
Jenifer negou com a cabeça.
Quando voltava da cantina Abelle viu Eleonora desmentindo a informação que deram anteriormente, ela estava no hospital. Mas parecia que não estava ali como médica e sim como paciente. De longe parecia que alguma coisa havia ferido a mão de Eleonora que estava enrolada em um pano branco, mas com manchas vermelhas. Por um minuto Abelle pensou em recuar e voltar para Jenifer, mas decidiu falar com Eleonora.
- Léo? – Abelle chegou tímida, olhando para Dafne e Marcela que se aproximava com uma prancheta na mão – O que aconteceu com a sua mão?
- Cortei com um pedaço de vidro quebrado – Respondeu Eleonora assinando a ficha com a mão boa – E você, o que faz aqui?
Abelle mordeu os lábios e não sabia se falava a verdade ou improvisava uma mentira.
- Não sei se deveria te falar, mas... Eu estou aqui por causa da Jenifer, ela teve uma crise nervosa e ficou em observação durante a noite.
Dafne olhou para Eleonora que olhou para Marcela que encarou Abelle que olhou de rosto em rosto. Eleonora sentiu uma fisgada no machucado.

4 comentários:

Gehh Santos disse...

Obrigada pelos comentes pessoas =)
Mas não se esqueçam de que a ferida ainda está aberta, exposta e sangrando... Muito cedo pra conversar...

karu disse...

A ferida esta tão aberta que esta sangrando, mas também acho que deve haver uma conversa sincera entre as duas, afinal está faltando alguns esclarecimentos de parte das duas,as coisas não podem ficar sem explicações.Parabéns Gehh a história esta maravilhosa!! rsrsrsrssr.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Danty Rodrigues disse...

Ahhh, mas feridas sempre cicatrizam e algumas nem se quer deixam marcas!!
Seguindo vc agora, Gehh!

Abraços

Danty