Leia o Texto Completo: Bloquear Seleção de texto no Blogger | Inforlogia http://www.inforlogia.com/2008/11/bloquear-selecao-de-texto.html#ixzz1AYuS8pMz (http://www.inforlogia.com) Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives Eleonora & Jenifer: Capítulo 268 ♥

quinta-feira, 10 de março de 2011

Capítulo 268 ♥

Marcela estacionou o Gol preto de Eleonora na esquina abaixo da casa de Kátia o que obrigou Eleonora a passar para o banco de trás para poder ver o que não queria. Eleonora olhou no relógio e os números pareciam confusos, demorou algum tempo até conseguir organizar o horário. Cinco minutos se passaram, dez minutos, meia hora, quarenta minutos e Eleonora começou a se cansar e a tentar se convencer de aquilo não passara de uma brincadeira muito sem graça e que aquelas fotos eram todas montagens. Mas um movimento no portão a fez voltar para penosa realidade. O portão branco se abriu e Eleonora viu um pé indo para calçada, e antes da pessoa colocar o outro algo ou alguém a puxara para dentro novamente.
Depois Jenifer e Kátia apareceram juntas, aos beijos.
Eleonora sentiu a boca amargar, sentiu o ar ficar rarefeito.


- Você não quer que eu te leve pra casa? – Perguntou Kátia para Jenifer.
- Não, eu vou de metrô mesmo – Jenifer abraçou Kátia mais forte.
Kátia tentou não parecer tão fria e afastou Jenifer delicadamente e depois a puxou pela nuca, beijando-lhe o pescoço.


Eleonora viu Kátia beijar o pescoço de Jenifer e se sentiu enojada por ter tocado em Jenifer sabendo que ela passara pelas mãos de Kátia.
- E-eu já... Eu já vi demais – Gaguejou Eleonora – Me leva embora Ma. Mas eu não quero ir pra casa.
- Hã? – Questionou Marcela confusa – Quer ir embora pra onde então? Pra Vila São Miguel? – Brincou Marcela tentando deixar o ar menos pesado.
- Não, quero ir pra sua casa – Respondeu Eleonora voltando para o banco da frente.
Marcela pensou em dizer que não era uma boa ideia, mas Eleonora estava realmente atormentada demais pra ficar sozinha. Passara em cima da dor uma vez pra conversar com Eleonora, passaria quantas vezes fosse preciso agora pra cuidar dela. Marcela ligou o carro e foi embora.
Marcela chegou em seu apartamento com Eleonora abraçada pela sua cintura.
- Você quer tomar um banho, comer alguma coisa?
Eleonora fez careta quando Marcela falou de comida.
- Eu só quero u banho – Respondeu Eleonora fanha.
Eleonora entrou debaixo da água quente e sentou no boxe, abraçando as pernas, sentindo a água bater em suas costas.
Marcela entrou no banheiro e se esqueceu de que tanto desejava aquele corpo esguio e pequeno que estava sentado no boxe do seu banheiro. Fez sinal para que Eleonora se levantasse e abriu a toalha branca e felpuda para que se enrolasse.
Eleonora fazia as coisas mecanicamente, o seu cérebro parecia ter sido sugado, sentia-se vazia, sem cérebro, sem sangue correndo nas veias, sem coração, sem pulmão, sem nada... Sentia-se oca.
- Léo – Chamou Marcela receosa. Eleonora a olhou inexpressiva – Você vai ter que ligar pra... Hum... Jenifer e dizer por que não vai pra casa hoje.
- Liga você e iveta qualque coisa – Respondeu Eleonora ainda fanha pelo nariz entupido de tanto chorar entregando seu celular para Marcela.
Marcela pegou o aparelho e ficou sem saber o que dizer, até que uma luz se acendeu no alto de sua cabeça. E ela se segurou para não xingar Jenifer.
- Léo, onde é que você está? – Perguntou Jenifer do outro lado da linha parecendo preocupada.
- Aqui não é a Léo – Respondeu Marcela. A voz cortante – É a Marcela e a Léo pediu pra avisar que não vai pra casa hoje, tem um paciente dela que está muito mal e ela quer acompanhar para saber se ele consegue sobreviver essa noite.
- Por que ela não me ligou? – Jenifer parecia desconfiada.
- Por que ela está ocupada com outras coisas – Marcela viu lágrimas caindo dos olhos de Eleonora e apressou-se em encerrar a ligação – Jenifer, tudo que você precisa saber é isso, tudo bem? Amanhã cedo a Eleonora está de volta pra você.
Marcela desligou o celular irada, querendo passar por ele e esbofetear Jenifer até seu nariz sangrar. Mas outra pessoa merecia sua atenção.
Eleonora continuava enrolada na toalha, sentada na cama de solteiro de Marcela, do mesmo jeito que Marcela a deixara três minutos atrás.
- Vai ficar de toalha? – Perguntou Marcela abrindo algumas gavetas de sua cômoda.
Eleonora não respondeu, esboçou um sorriso.
- Essa toalha é boa, mas não esquenta – Informou Marcela desenrolando Eleonora da toalha – Isso sim esquenta, levanta os braços.
Marcela colocou um moletom roxo de capuz em Eleonora e enrolou a toalha em seus cabelos molhados.
Eleonora colocou a calça no mesmo tom da blusa e ouviu o barulho do secador de cabelo sendo ligado. Marcela aproximou aquele ar quente de sua nuca. Aquele era o único calor que Eleonora conseguia sentir desde então.

4 comentários:

Anônimo disse...

Bebel aq :tadinha da leo=[
até chorei, me fez lembrar de coisas=[
enfim...VEM PRA CÁ LEO EU CUIDO D VC, a marcela pode vir tmb=p


ps: QUERO Q A JENI MORRA.

Anônimo disse...

aew gehh sem querer abusar vc podia escrever outro hj ainda pq vou embora hj pra santiago no chile e la é meio dificil di entra no blog;( please quero mto ler outro antes de ir .
ps:vou enbora hj 17:00 bjssssssss

por favor...

Anônimo disse...

Tatai aq...

Minha AG... a historia tá perfeita!! leio sempre, mais fico cm preguiça de postar comments aq e na comu... hehe

Porra cara... eu até q ia cm a cara da Kátia, mas num gosto mais...
e a Jeni tem q se ferrar de verde e amarelo...
bjão AG..tô com saudades viu???!!!

Pri disse...

A Leo merece ser cuidada.
Quero ver como será a conversa entre elas. Jeni não terá como se explicar. Por mais que possa tentar, justificar uma escapada como essa... intensa e longa é quase impossível. Explicar escapadas curtas já não é fácil. rs