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segunda-feira, 21 de março de 2011

Capítulo 276 ♥

Eleonora permaneceu no sofá durante todo dia. O som ligado tocando músicas que faziam seu coração sangrar ainda mais, seus olhos cansados de chorar estavam pequeninos e vermelhos. O relógio parecia ter parado e o cobertor que a esquentava parecia não ser suficiente.
Eram seis horas da tarde quando o telefone tocou. Com a maior má vontade Eleonora atendeu, era Genézio.
-
Dona Eleonora, tem uma moça ruiva aqui dizendo que veio ver a senhora, mas a senhora disse que não queria ver ninguém...
-
Pode deixar ela subir, é minha amiga – Eleonora desligou o telefone e sentiu um pouco de paz. Dafne chegara.
Lá embaixo, quando Dafne entrou no elevador ouviu uma voz suave pedindo para que ela segurasse o elevador.
- O senhor sabe se a Eleonora está em casa? – Era Marcela que conseguiu sair mais cedo do hospital.
- Está sim, mas ela disse que não queria...
- Ela quer me ver sim, sou amiga dela – Disse Marcela com um sorriso.
Quando Marcela e Dafne subiram para o apartamento de Eleonora, Guilhermina que estivera atrás da porta que levava a escada saiu e foi fofocar com Genézio.
- Mal sai uma, e chegam duas, essa doutora não perde tempo.
Genézio fingiu não ouvir. Sentou-se na sua cadeira e direcionou seu olhar para a pequena tevê.
- Quem é você? – Perguntou Dafne para Marcela. Ouvira perguntando de Eleonora para o porteiro. – É que eu também vim ver a Léo, não me lembro de ter visto você quando vim aqui...
- Eu sou a Marcela, muito prazer – Marcela estendeu a mão para Dafne que retribuiu o gesto com firmeza.
- Ah, você é a Marcela que trabalha com a Léo? Hum... Conheço você por nome...
- Ah é?
- É, a Jenifer me disse de você.
E antes de continuarem com a conversa o elevador parou e elas desceram ansiosas. Quando Dafne pensou em colocar a mão na maçaneta para abrir a porta, Eleonora o fez primeiro. A porta se abriu e Dafne e Marcela se espantaram com a expressão de tristeza de Eleonora.

- Não entendi, o que você quis dizer com “consegui o que eu queria”? – Perguntou Jenifer intrigada.
- Pensei que a Eleonora tivesse te contado sobre mim – Começou a dizer Kátia puxando o lençol mais para cima, para cobrir seus ombros do frio que entrava pelas frestas do portão. – Vamos pra dentro, tá muito frio aqui.
Penélope surgiu entediada na sala, olhou Kátia exigindo ela de volta.
- Acho melhor você ir embora, já viu e ouviu demais, a gente se fala depois – Dispensou Kátia sem olhá-la.
Penélope abriu a boca para dizer algo, mas Kátia a interrompeu.
- Já disse, vai embora que a gente se fala depois.
Bufando de ódio Penélope fez o que Kátia disse e foi embora. Na garagem seus olhos se detiveram nas malas e ela pensou em dar meia volta e ficar ali escondida ouvindo o que Jenifer e Kátia conversariam. Mas Kátia surgiu na porta da sala segundos depois para se certificar de que Penélope havia ido embora.
Kátia foi para o quarto colocar uma calça de frio e uma blusa e voltou para sala sentindo mais quente e mais confortável.
- Fala logo, você conhece a Eleonora? – Perguntou Jenifer com o coração acelerado.

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