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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Capítulo 213 ♥

O despertador tocou no mesmo horário e Eleonora levantou sentido que estava carregando um elefante em cima da cabeça. A noite mal dormida havia deixado suas marcas em seu corpo.

Ligou o chuveiro e tomou um banho morno e rápido. Trocou de roupa e pegou suas coisas, achou melhor tomar o café na cantina do hospital. Antes de sair olhou para Jenifer de longe e culpou-se por ela estar dormindo toda torta no sofá, sabia que havia pegado pesado durante a briga. Foi trabalhar contando as horas para chegar em casa e fazer as pazes.
Jenifer acordou da mesma forma que Eleonora, sentindo a cabeça pesada, mas era por ter chorado durante a noite. Chorado de raiva por receber acusações pesadas de Eleonora, chorado por ter magoado Eleonora e por ter sido magoada por ela.
Tomou apenas um copo de leite enquanto brincava com o farelo do pão que não comera. Perguntou-se o que faria para que aquele dia passasse rápido, era o que ela mais queria que a noite chegasse logo. Mas sem Rafael como seria?
Sozinha, foi até o Ibirapuera, lugar que a partir daquele dia seria o seu refugio o lugar para pensar na vida. Ficou lá até ver o sol se por.
Ao voltar pra casa deu de cara com Rafael na portaria, estava sentando-se no lugar do pai atrás do balcão. Ficaria ali até o velho voltar da casa do avô.
Jenifer ia passar direto, sem dizer nada, mas Rafael a chamou.
- Jeni? Tudo bem? – Perguntou o rapaz tímido.
- Não, Rafa. Tudo péssimo – Respondeu Jenifer um pouco grosseira.
- O que aconteceu?
- Eu contei pra Léo que você me beijou.
- E ela brigou com você?
- Claro, Rafael. Você acha que eu tô com essa cara por quê? – Gritou Jenifer – Desculpa, eu tô nervosa. Acho melhor eu ir embora.
- Eu que tenho que te pedir desculpas, Jeni. Eu que provoquei tudo isso, mil desculpas, prometo não atrapalhar mais sua vida – Disse o rapaz saindo detrás do balcão indo abraçar Jenifer.
Jenifer o deteve no caminho, impedindo o abraço.
- Acho melhor não, Rafa. A Léo pode chegar a qualquer momento e um abraço agora poderia complicar ainda mais as coisas. – Disse Jenifer com a mão no peito de Rafael.
- Tudo bem – Murmurou Rafael se afastando – Só não quero perder sua amizade, você é realmente importante pra mim, Jenifer.
Jenifer sorriu.
- Espera a poeira abaixar, Rafa. E tudo vai voltar a ser como era. Só dê um tempo pra Léo. Eu senti sua falta hoje, ir ao Ibirapuera sozinha não é a mesma coisa – Confessou Jenifer – Agora tenho que ir.
Jenifer jogou um beijo para o rapaz que retribuiu.
- Boa sorte – Desejou Rafael – Estou torcendo para que vocês façam as pazes.
Jenifer assentiu e foi para o elevador que estava parado no térreo.
Quando chegou em seu andar estranhou a música vinda do seu apartamento. Ao abrir a porta viu que Eleonora já havia chegado do hospital.
Jenifer não fez questão de avisar que havia chegado da rua, apenas fechou a porta e colocou as chaves em cima da mesinha de centro. Deitou no sofá e esperou que Eleonora viesse ao seu encontro junto com um pedido de desculpas.
E foi o que aconteceu.
Eleonora saiu do quarto e abaixou o volume do som. Estava com as mãos nas costas, escondendo algo.
- Jenifer – Chamou Eleonora ajoelhada diante de Jenifer.
Jenifer abriu os olhos ainda com a cara um pouco amarrada.
- Espero que aceite minhas desculpas, meu amor – Pediu Eleonora entregando um pequeno buquê de rosas vermelhas – Eu peguei pesado ontem, falei besteira. Mas é por que... Eu não vou admitir te perder, pensar que algum dia você pode desistir da nossa vida dói.
Jenifer pegou o buquê já toda derretida, com um olhar doce. Colocou o buquê na mesinha de centro e puxou Eleonora para o sofá, abraçando-a com toda força que sentia.
- Eu te desculpo, Léo. Eu até te entendendo, só te peço pra confiar mais em mim. Eu amo você, Eleonora Ferreira da Silva. Só você. E ninguém vai roubar isso de você, ninguém vai mudar o amor que eu tenho aqui dentro. E é pra sempre, eu...
Eleonora interrompeu Jenifer com um beijo intenso e exigente.
- Faz amor comigo? – Pediu Eleonora no ouvido de Jenifer.
Jenifer respondeu da melhor forma: tirando a própria roupa e atirando em qualquer canto da sala.
Eleonora levantou-se do sofá e puxou Jenifer para o quarto, jogando-a na cama e segurando suas mãos contra o colchão, impedindo que ela reagisse. Beijou o corpo de Jenifer com vontade, fazendo Jenifer sentir o corpo pegar fogo.
Jenifer tentou se desvencilhar das mãos de Eleonora, mas não conseguiu e quando sentiu que as mãos de Eleonora já não seguravam mais as suas, agarrou os lençóis com forças, pois sentia Eleonora invadindo o seu interior.
Não havia melhor jeito de fazer as pazes.

5 comentários:

Anônimo disse...

aaaaaaaaaaaah, que fofas, ameeei

Rose disse...

Adoreeeeeeeei... Menos a parte da Jeni ainda querer ser amiga desse tonto do Rafael ¬¬'

Pri disse...

Imagina só ...
Faz amor comigo ?
Assim...no pé do ouvido.Irresistível.
Quero muito tudo isso. :o

Anônimo disse...

Oi eu nao sei se vc vai ler esse comentario. mais ja li e reli essa sua historia uma 6 vezes partindo pra setima e nao me canso. eu me identifico com jenifer pois estou me discubrindo. espero encontrar um grande amor. PARABENS VC E INCRIVEL!!!

Mari disse...

Aeeeeeee! Agora sim!