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domingo, 31 de janeiro de 2010

Capítulo 72 ♥

Enquanto Paulo fazia anotações sobre o caso de Jenifer, Eleonora entra no quarto como um ladrão, fazendo o mínimo de barulho possível pra não acordá-la.
Em pé ao lado da cama, Eleonora olhava o soro pingando lentamente, a máscara de oxigênio, e o rosto sereno de Jenifer. Puxou uma cadeira e se sentou. Com as pontas dos dedos acariciou o rosto da amada.
Seus olhos transbordaram.
Quando viu que não tinha mais como segurar as lágrimas, parou de tentar prende-las e com elas saíram suas palavras.
- Jenifer... Eu sei que você não está me escutando, mas... – Eleonora vacilou e quase desistiu, mas precisa arrancar de dentro de si aquela vontade de falar tudo o que queria – Eu sinto muito a sua falta. Não sei mais o que fazer pra te esquecer, eu não quero te esquecer... Ter você pra mim é o que mais importa agora, mais do que qualquer coisa. E eu te espero o tempo que for, por que eu sei que só vou ser feliz se você estiver comigo. E sei que você quer estar comigo também, eu amo você Jenifer...
Quando sentiu que as palavras começaram a faltar se calou.
Paulo entrou no quarto e disse que Eleonora teria que ir, pois a família de Jenifer já estava muito aflita.
- Tá, eu já estou indo Paulo. – Eleonora despediu-se de Jenifer beijando sua testa ainda febril.
Encontrou Paulo a caminho da sala de espera e perguntou sobre o estado de Jenifer.
- Ela vai ter que ficar internada por muito tempo?
- Primeiramente... Calma, ela está bem – disse pegando nas mãos tremulas de Eleonora – E vai ficar internada por mais uns três ou quatro dias.
- Ela me parece tão fraca...
- Realmente, ela está abaixo do peso... Mas acredito que ela vai se recuperar logo.
- Tomara. Bom, agora eu vou indo antes que alguém da família dela me veja... Fala pra ela que eu estive aqui?
- Falo sim.
Eleonora tentou sair despercebida do hospital, mas pode sentir os olhos de João Manoel a perseguindo. Giovanni e Flaviana estavam compenetrados na explicação do médico que não perceberam a presença de Eleonora.
- O que a minha neta tem doutor, é grave?
- Não, mas se tivessem demorado mais um pouco mais para trazê-la poderia ser. A Jenifer está com pneumonia, mas está tudo sobre controle.
- Como assim sobre controle? Minha neta está com pneumonia e você diz que está tudo sobre controle? – Flaviana se exaltou.
- Se acalme-se minha sogra. Deixa o doutor falar.
- Está tudo bem sim minha senhora. Ela já foi medicada, a febre começou a ceder e amanhã talvez já tiramos o oxigênio.
- Ela precisou de oxigênio e o senhor me diz que está tudo sobre controle? – Flaviana se exaltou mais uma vez.
- A respiração dela estava muito fraca, ela estava cansada, achamos melhor colocar o oxigênio para poupá-la.
- Ela vai precisar ficar internada?
- Vai sim, três ou quatro dias.


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Lá dentro do quarto a respiração de Jenifer que já estava fraca ficou ainda mais falha. Ela escutou o que Eleonora havia lhe dito e tudo foi absorvido e agora rondava em sua mente fazendo seu coração bater cada vez mais forte a cada palavra lembrada.
O barulho da porta se abrindo acelerou ainda mais seu coração. “Será a Eleonora de novo?” Pensou, mas não era.
- Jenifer? Tá acordada querida?
Jenifer virou os olhos e viu a figura preocupada da avó. Balançou a cabeça lentamente e esboçou um sorriso que a máscara de oxigênio deixou escondido.
- Vocês não podem ficar muito tempo, ela tem que descansar. – disse Paulo.
Todos obedeceram ao médico e não demoraram mais que alguns minutos. Flaviana queria dormir no hospital, mas não pode. Com o coração aflito voltou para casa junto dos outros.
Paulo olhou a medicação de Jenifer, verificou sua temperatura e viu que a febre já estava cedendo.
- A Eleonora veio te ver – ele disse – Pena que você estava dormindo.
O olhar apagado de Jenifer demonstrou o quanto aquela visita inesperada havia lhe feito bem.Paulo desejou boa noite e apagou a luz. Não demorou muito Jenifer já adormecia.


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Na casa dos Improtta quem conseguiu dormir havia levantado cedo.
- Eu quero ir ver a Jenifer hoje Giovanni – disse Danielle.
- Você vai minha ninfa, não se preocupe-se.
- Ontem aquela sapatão estava lá.
Todos os olhares se voltaram para João Manoel naquele momento.
- Aposto que contaram para ela que a Jenifer estava lá – E seu olhar voltou-se para Danielle acusando-a.
- Não quero saber dela no hospital atrás da minha neta – Esbravejou Flaviana.
- Mas ela trabalha lá dona Flaviana – Lembrou Danielle.
- É minha sogra, vai ser inevitável que a doutora veja minha filha. E se acontecer, deixa quem sabe assim a Jenifer não melhora.
E os olhares agora estavam em Giovanni.

Um comentário:

Lene disse...

Aeee Giovah, jah tava na hora de falar algo importante... :D

*Conrrendo para o próximo capítulo =)