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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Capítulo 57 ♥

Dafne havia ficado no sofá da sala. Ouve o barulho da chave rodando na fechadura levanta a cabeça e vê o pai e mãe entrando. A mãe lhe da um beijo na testa lhe deseja feliz ano e novo e diz que vai dormir.
O pai também a beija, mas fica ali um pouco conversando com sua filha.
- E ai como estava a praia?
- Boa, tava legal... – um desanimo era totalmente notável na resposta de Dafne.
- Se estava legal, por que esse desanimo e essa cara de “eu quero sumir”?
- Difícil esconder as coisas de você não é senhor Francisco?
Dafne e o pai eram muito ligados, um conhecia o outro como a própria palma da mão. E depois que Dafne havia se assumido lésbica, há 4 anos, eles haviam se tornado melhores amigos.
- Eu vou te contar o que está acontecendo.
O pai prestava atenção em cada palavra da filha e quando uma lágrima surgia nos olhos dela, seus dedos estavam lá impedindo que rolassem pelo rosto de Dafne.



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Benjamim estaciona o carro em alguma praia. Mas fica encostado ali, pois não poderia deixar Jenifer sozinha.Jenifer abre os olhos lentamente e leva as mãos à cabeça, respira e inspira várias vezes e a dor na cabeça parecia aumentar à medida que fazia tal ação.
Ela tenta abrir a porta do carro, mas parecia uma tarefa quase impossível. Ela então vai a janela oposta e vê Benjamim ali parado olhando as pessoas. Abaixa o vidro e o chama.
- Benjamim... Onde é que a gente esta? Ai...Ai que dor de cabeça insuportável... – Jenifer encosta no banco traseiro e começa a inspirar e respirar novamente.
- Hum, vejo que está um pouco melhor pudim – Benjamim da uma risada – Lembra de como veio parar aqui?
- Pudim? Não entendi... Nossa, minha cabeça vai explodir.
- Você acha que da pra ir pra casa?
- Mesmo que não tivesse como, eu quero a minha cama, agora. – Jenifer deita no banco e pede para ir embora.Benjamim atende ao pedido e vai finalmente para baixada.



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Dafne termina de contar para o pai o que lhe aconteceu naquela noite. Com os olhos de um pai que só quer o bem da filha Francisco afaga seus cabelos cor de fogo.
- A Eleonora é uma boa moça, você fala muito bem dela. Mas se ela não pode ter dar o amor dela por que já pertence à outra garota, se afasta dela minha filha.
- Não consigo pai, me dói bem aqui – Dafne leva a mão até o coração – só de pensar em ficar longe dela. E ela também é uma amiga maravilhosa. Mas não consegui evitar... A gente não manda no coração.Vendo que não tinha como ajudar a filha o pai apenas da um último conselho.
- Faz o que achar melhor e não se machuque, não gosto de ver minha pequena sofrer.
Dafne olha o pai com carinho e o abraça.



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Benjamim estaciona o carro na porta de Jenifer e mais uma vez lhe pergunta.
- Tem certeza que ninguém vai perceber que você está um pouco...
- Bêbada? Não, eu já consigo até fazer o quatro, olha só – Jenifer olha em volta e percebe que ali no carro seria um pouco difícil executar o numero – Bom, aqui dentro é um pouco difícil...
- Tudo bem... Vem eu te ajudo. Benjamim abre a porta traseira e ajuda Jenifer pegando em sua mão.
- Cadê minha chave? – pergunta Jenifer tentando se lembrar – Ah, droga. Esqueci no bolso da calça do Thomas, vou ter que chamar alguém...
- Acho que nem precisa, vem alguém ai – disse Benjamim vendo um vulto se aproximando.
- Jenifer Improtta, isso são horas de chegar em casa? Quer matar sua avó do coração menina? Aonde já se viu, uma menina de respeito chegar essa hora em casa, se bem que de uns tempos pra cá chegar junto com o sol já virou rotina...
- Vó por favor, fala baixo – Interrompeu Jenifer, percebendo que sua avó iria começar o sermão.
- E por que esse rapaz está te carregando? Você está bêbada? Cadê o deputado?
- Vó, por favor! – Se irritou – Eu só estou passando um pouco mal, e esse rapaz é o Benjamim, meu amigo. Obrigada Benjamim, você foi meu anjo da guarda, feliz ano novo e até qualquer dia.
- É, hoje eu tenho certeza que eu fui seu anjo da guarda. Se cuida Jenifer, se cuida – disse ele dando-lhe um beijo na testa.
Jenifer se apóia na avó e entra em casa. E antes que o sermão recomeçasse ela sobe para o quarto, agarrada ao corre mão, pois ainda estava um pouco tonta.
Quando chega no quarto joga a sandália em qualquer canto e se joga na cama com a roupa que estava. E nem tenta pensar em tudo o que aconteceu, o sono chega e em poucos minutos ela já dormia.