Leia o Texto Completo: Bloquear Seleção de texto no Blogger | Inforlogia http://www.inforlogia.com/2008/11/bloquear-selecao-de-texto.html#ixzz1AYuS8pMz (http://www.inforlogia.com) Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives Eleonora & Jenifer: Capítulo 56 ♥

sábado, 2 de janeiro de 2010

Capítulo 56 ♥

Jenifer parecia ter se familiarizado rapidamente com os amigos de Benjamim, deixando ele um tanto preocupado.
- É verdade, o povo brasileiro é o melhor povo do mundo – dizia Jenifer concordando com o que diziam – Vamos brindar a isso, vamos brindar por sermos brasileiros – ergueu um copo cheio de uma bebida de cheiro forte e cor esverdeada.Benjamim olhava desacreditando do que via.
- Jeni, você não acha que já está na hora de parar de beber?Jenifer o olha com cara de pouco caso, não dando importância.
- Passa o seu copo moça, quero que você experimente esse wisky que eu trouxe lá dos E.U.A na minha última visita – disse um dos amigos de Benjamim.
Jenifer joga a bebida esverdeada fora e leva o copo até o rapaz, mas Benjamim faz sinal com a mão dando a entender que não era pra ele colocar.
- Hei, vai ficar – uma pausa é feita pois Jenifer parecia organizar as palavras – vai ficar me “reguluando” agora – as palavras se misturavam.
- Acho melhor eu te levar pra casa – disse Benjamim levantando-se da cadeira.
- Na-não... Me deixa aqui, depois um desses seus amigos simpáticos me leva – Jenifer dizia aquilo com os olhos semi-cerrados, parecia ter dificuldade de olhar para Benjamim.
- Não você vem comigo – Esbravejou Benjamim, pegando no braço de Jenifer e a obrigando a se levantar.
- Me solta – Jenifer se soltou das mãos do rapaz se desequilibrando e caindo de joelhos na calçada.
Jenifer caiu e não se levantou. Teve tentativas fracassadas.Benjamim vendo a situação em que ela se encontrava, colocou a alça das sandálias entre os dedos e pegou Jenifer no colo levando-a até o seu carro.
- Cadê aquela menina doce e tímida que me aproximei ano passado? Perguntou Benjamim olhando para o rosto de Jenifer.
Ele a colocou deitada no banco traseiro e pos as sandálias no chão do carro. Deu uma olhada para trás se certificando de que Jenifer não cairia, ligou o carro e seguiu rumo a baixada fluminense.


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Eleonora estaciona o carro em frente à casa de Dafne. As duas não haviam conversado, aumentando a tensão entre elas.
- Dafne... – tentou dizer Eleonora, mas foi subitamente interrompida com a mão de Dafne em seus lábios.
- Não precisa dizer nada Léo, eu sei tudo o que você vai me dizer, tudo...
Eleonora tira a mão de Dafne e acaricia com as suas.
- Calma, se você não me deixar dizer o que eu quero, você vai tirar conclusões precipitadas e vai se magoar mais ainda, e eu não quero isso, nunca quis.
- Eu já estou magoada Léo, mas a culpa não é sua... Relaxa.
- Vai almoçar lá em casa amanhã, vai ter aquela sobremesa de chocolate que eu faço e sei que você adora.

Um sorriso denunciando a aceitação do convite de Dafne surgiu em seus lábios.- Amanhã então eu venho te buscar...
- Não, não precisa. Eu vou de moto.
- Tudo bem.
Eleonora puxa Dafne até ela e a abraça. Da um beijo em seu pescoço subindo até as bochechas. Com as testas unidas, Eleonora olhava Dafne profundamente. E lentamente encosta seus lábios no dela, Dafne tentou recusar, mas foi difícil.Dafne abraça novamente Eleonora, lhe deseja boa noite e sai do carro. Eleonora a espera passar pelo portão e vai embora.


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Jenifer abre os olhos e vê tudo rodar. Senta-se no banco e agarra o encosto do banco de Benjamim. Benjamim se assusta e da uma freada brusca.
- A “Bela Adormecida” acordou? Ele vira-se pra trás e vê que Jenifer parecia um barco a deriva, balançando de um lado para outro.
- Ai minha cabeça... Acho que eu vou... – e antes de terminar a frase, Jenifer coloca a cabeça para fora da janela e vomita todas as bebidas que havia tomado.
Benjamim passa para trás e pega uma garrafa de água gelada que estava ali e joga na nuca de Jenifer, não se importava de molhar o seu banco de couro que ainda cheirava a novo.
- Acho que vou precisar de mais água – diz Benjamim olhando pra garrafa vazia – Como está se sentindo Jeni?
- Bêbada – disse Jenifer soltando uma gargalhada logo em seguida.Benjamim riu da situação. Ele deixa o vidro da porta traseira semi-aberto, coloca o cinto de segurança em Jenifer e liga o carro.
Metros depois para em um bar e compra duas garrafas de água e pergunta ao cara que estava detrás do balcão se tinha um copo descartável para dar a ele.Voltando para o carro ele olha para trás e vê que Jenifer estava de olhos fechados, talvez dormindo, ou talvez entrando no estado de pré-ressaca.
- Jeni... Jenifer – chamou ele.
- Hum – resmungou – cadê us meninu? Me da mais uisssssqui – disse com as palavras embaralhadas em sua boca
.- Sem meninos e sem whisky, você vai pra casa, mas antes toma essa água, você precisa eliminar pelo menos o excesso de álcool do seu corpo. Pudim de cachaça – riu ele depois do apelido que dera a Jenifer.
Jenifer não estava dando conta de nada, o que lhe pedissem pra fazer ela fazia. Benjamim lhe deu o copo e a garrafa. Ela jogou o copo pela janela e bebeu a água direto da garrafa.Bebeu tão rapidamente que dava a impressão de que havia passado dias sem tomar um liquido.
Benjamim olha no relógio e vê que ainda era relativamente cedo e que daria para esperar Jenifer dar conta pelo menos de entrar em casa.
- Ainda são duas e – levanta o relógio para a luz que refletia do poste – duas e quarenta e três, até às cinco horas acho que você já estará melhor – ele olha para trás e vê que Jenifer havia bebido toda água e que agora estava mesmo dormindo.
Para passar o tempo ele então resolve dar uma passada pelos lugares mais movimentados – ou seja, todos - e acompanhar as pessoas comemorando a entrada do ano novo.


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Eleonora chega em casa e vê os pais se preparando para irem dormir e os irmãos para irem festejar mais um pouco.Os irmãos saem, o pai vai ajeitar o quarto para dormir e a mãe estava retirando a mesa.
- Que cara é essa Léo? – dona Janice parecia sentir quando alguma coisa afligia a filha.
Eleonora olha ao redor para ver se o pai não aparecia.

- A Dafne, não sei o que eu faço... E tenho até amanhã na hora do almoço pra decidir, chamei ela pra vir almoçar com a gente.
- E você quer fazer o que? Oficializar o namoro... É isso?
- Não... Não sei... E se a Jenifer...
- Esquece a Jenifer minha filha. Como diz a sua tia, a Dafne está com os quatro pneus arriados por você. A Jenifer nunca vai dar a você o que você quer e merece.
Eleonora discorda do que a mãe diz, mas sente que talvez ela tivesse um pouco de razão, mas não queria continuar enganando Dafne, mas também queria tentar tornar “aquilo” um relacionamento sério. Sua cabeça estava a mil e a única solução que vê é colocá-la no travesseiro.

6 comentários:

Lene disse...

Pudim de cachaça deve ser MARA :P

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Post perfeito, como todos os outros ;)

Anônimo disse...

aaah ficou tanto tempo sem posta e quando posta põe só 2, põe mais a ansiedade é muita.

os planetas disse...

ameii *-*

os planetas disse...

eu qero q a leo fique com a dafne

Brenda disse...

A Jennifer parece eu bebada fica trocando as palavras..shaushaushusahu

Beth Pagu disse...

SERIA ABSINTO A BEBIDA VERDE?
NAUM SEI PORQUE ME IDENTIFIQUEI MUITO COM ESSE MOMENTO DA JENI.....HAHAHAHAHA

PUDIM D CACHAÇA FOI ÓTEMO!!!