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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Capítulo 58 ♥

Dafne estava se olhando no espelho, vendo se estava bem para ir almoçar na casa de Eleonora, quando ouve um tímido abrir de porta. Pelo espelho ela vê que é sua mãe.
- Mãe, entra.
Náiade entra e senta na cama da filha e a observa.- Como estou mãe?
- Está linda como sempre minha filha, linda.
Em passos lentos, Náiade chega perto da filha e abraça por trás fortemente. Dafne fecha os olhos e sente todo amor que vinha de sua mãe.
- Seu pai me disse que ficou conversando com você até mais tarde ontem...
Dafne vira-se para mãe e olha em seus olhos deixando transparecer um pouco do desconforto que estava em seu coração.
- Filha – continuou ela com as mãos no rosto de Dafne – Se você sabe que não vai dar certo, sabe que ela não gosta de você... Quer dizer, não gosta de você do mesmo jeito que você gosta dela... Se afasta, dá um tempo para você e pra ele – ela coloca a mão no peito de Dafne sentindo as batidas do coração aflito da filha – e depois, se você achar que deve, volte a amizade com ela.
Dafne sorri e abraça a mãe.
- Obrigada mãe... Obrigada, mas eu já sei o que fazer. Colocar a cabeça no travesseiro pode fazer milagres. E eu não vou me machucar mais, vou fazer o que o pai me disse ontem, fazer o que eu acho melhor. Agora eu tenho que ir, senão chego atrasada.


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Já passava do meio dia quando Jenifer acordou, rolou na cama mais um pouco e começou a sentir as conseqüências do réveillon.
- Que dor de cabeça terrível – disse Jenifer sentando-se na cama – talvez um banho resolva.
Ela então se levanta e cambaleia, se apóia na parede e respira profundamente tentando recobrar os sentidos.
Lá em baixo todos almoçavam e claro que dona Flaviana não poderia deixar escapar o que testemunhara na noite anterior.
- Ela estava cheirando a bebida alcoólica Giovanni. Ál-co-ol – soletrando a ultima palavra de forma totalmente dramática – Ela nunca foi disso.
Giovanni não dissera nenhuma palavra sobre o assunto, apenas escutava, mas dentro de si estava preocupado com a filha.
- Se você quiser, eu vou falar com ela Giovanni – sugeriu Daniele.
- Não Ninfa Bebê me deixa-me falar com ela - responde Giovanni levantando-se da mesa.


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Dafne e Eleonora haviam terminado de almoçar e Dafne pergunta a dona Janice se queria uma ajuda para lavar a louça. Dona Janice agradece a atenção de Dafne, mas diz que não precisa.Eleonora então pergunta onde seria melhor para conversar, e Dafne diz que qualquer lugar estaria bom. Elas então vão até o quarto de Eleonora.
Eleonora antes de fechar a porta olha pelo corredor e averigua se não tem ninguém que poderia escutar a conversa. Ela senta-se na cadeira que ficava perto da janela do quarto e olha Dafne de uma forma que nem ela sabia como era.
- Bom... Não sei por onde começar – diz Eleonora vendo que Dafne não tinha falado nada – Na verdade, eu não sei de nada.
- Mas eu sei. E já que você não sabe o que dizer, acho que eu posso começar né? Disse Dafne de um jeito totalmente seguro e decidido.
Eleonora a olhava tentando entender, mesmo sem ela ter falado nada, o que Dafne queria lhe dizer. Ela então resolve chegar mais perto se sentando na cama junto a ela.
- Agora eu que não sei o que dizer... – Vacilou Dafne – Quer dizer, eu sei, mas não sei por onde começar.
- Deixa que eu começo então – Eleonora pegou na mão de Dafne e começou a fazer carinho como sempre. Qualquer demonstração de afeto vindo de Eleonora fazia o coração de Dafne bater descompassado.
- Primeiramente queria te pedir desculpa por ontem à noite... Depois de tudo que aconteceu, eu nunca mais tinha visto a Jenifer, e... E realmente fiquei sem saber o que fazer, e acho que acabei te deixando chateada. Mas desde que a gente ficou, desde o nosso primeiro beijo eu percebi que talvez, fosse melhor eu desistir do amor que eu sinto pela Jenifer e tentar... – Eleonora fez uma pausa, sabia o que queria dizer, mas estava temerosa – Tentar... Desistir dela e namorar você – Eleonora disse tão ligeiramente que parecia não querer ter dito aquilo.
- Que bonitinho – Dafne deu um sorriso de orelha a orelha e segurou mais firme nas mãos de Eleonora.
Mas Dafne estava decidida e não haveria palavras doces que lhe convencessem de desistir da sua decisão.

Um comentário:

Lene disse...

Conversas assim são tensas. FATO!

Como dizer a mulher que vc tanto ama, que vai deixá-la livre para que ela fique com outra mulher???
Eh... Eu não queria estar no lugar da Dafne nesse momento... =/