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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Capítulo 59 ♥

Eleonora sorriu e suas bochechas coraram quando Dafne sorriu daquele jeito encantador para ela.
Dafne morde o lábio inferior e sente o coração bater rápido. Por um momento pensou em abraçar e beijar Eleonora, mostrando que antes mesmo dela fazer o pedido, ela aceitaria ser sua namorada. Mas ela balança a cabeça expulsando os pensamentos.
- Gostei muito de ouvir que queria tentar alguma coisa comigo Léo, gostei muito mesmo. Mas... Eu estou renunciando meu amor por você, por que eu sei que por mais que você se esforce você nunca vai me amar do jeito que você ama a Jenifer, nunca. – Dafne deu uma ênfase no nunca.
O olhar admirado de Eleonora mostrava claramente sua surpresa ao ouvir tudo o que Dafne dizia.
- Cada minuto com você foi magnífico... Magnífico ainda é pouco, não há palavra que defina tudo o que aconteceu entre a gente. A nossa transa... – Dafne faz uma breve interrupção fechando os olhos e resgatando cada segundo daquele dia – foi a melhor da minha vida, pode ter certeza disso. Por que foi com alguém que eu queria desde a primeira vez que eu olhei, e que também me queria... Mas eu não posso te prender. Eu sei que você quer a Jenifer e sei também que eu sou apenas um... Passatempo.
- Não, você nunca foi um passatempo pra mim Dafne. Nunca mais repita isso. – Eleonora estava um pouco irritada com o que Dafne disse – Cada minuto com você também foi bom, eu já disse que te amo, e enquanto estávamos juntas... Quando nos víamos e depois você ia embora, eu ficava pensando em você, pensando em como era bom estar com você... Mas como você disse, eu não vou amar você como a Jenifer, mas eu queria tentar tornar nossa relação séria e esquecer a Jenifer. Mas acho que você já não me quer mais não é?
A respiração de Dafne estava arfante e o coração abalado. Sua mente dizia para que ela não fraquejasse e não se entregasse a chance de ter Eleonora como sua namorada. Mas o coração insistia em dizer o contrário.
- Você me mata – disse Dafne numa voz baixa que até ela mesma mal escutou.
- Disse alguma coisa? Eleonora havia escutado um murmúrio, mas não havia entendido.
- Eu disse que eu amo você e por isso eu estou deixando você ir atrás da sua felicidade... E também não estou a fim de me magoar mais uma vez.
Eleonora decidiu não insistir e acaba por concordar com Dafne. Ela da um abraço intenso em Dafne e sente seu coração acelerado e sua respiração ofegante. Ainda unidas pelo abraço, Dafne dizia em voz calma no ouvido de Eleonora.
- Você é maravilhosa e eu só quero a sua felicidade. E sei que ela não esta comigo. E eu vou ajudar você e Jenifer se encontrarem.
Dafne não vê, mas Eleonora sorri ao ouvir suas palavras.
Era incontestável que mesmo sem pretender, Eleonora estava feliz por estar livre e poder ir atrás de Jenifer, mas ela não poderia demonstrar na frente de Dafne.
O abraço se desmancha e Eleonora estava com os olhos cheios de lágrimas. Dafne passa os dedos e tenta impedir que elas caíssem, mas foi inútil.
- Por que o chororo como diz o seu pai Léo? Dafne riu ao recordar a pronuncia de Sebastião.
- Nada. – Eleonora mentiu, mas ela mesma não sabia se chorava por estar livre ou por não ter mais as caricias doces de Dafne.
- Agora que está tudo resolvido eu preciso fazer a segunda coisa mais difícil.
- Segunda?
- É.
- E qual foi a primeira?
Dafne vira os olhos e da um sorriso torto.
- Te deixar ir...
Eleonora sentiu o coração comprimindo lentamente.
- E qual é a segunda coisa mais difícil? Perguntou Eleonora logo em seguida, impedindo que o clima ficasse desconfortável.
- Bom, me reaproximar da Jenifer... Uma missão quase impossível.
- Por que você quer fazer isso?
- Por que eu quero a felicidade daquelas pessoas que eu amo... – Dafne sentiu o coração apertar – E agora eu preciso ir embora, descansar... Tive uma noite mal dormida.
- Vou com você até lá fora – Eleonora se levantou da cama e ao se virar teve sua mão pega por Dafne.
- Mas antes de ir eu quero uma última coisa – Dafne também se levantou e puxou Eleonora para mais perto - Um último beijo.
Eleonora não hesitou e beijou Dafne de forma delicada, provando o gosto agridoce de sua boca.
O último beijo foi para Dafne torturante, mas era a única lembrança que queria ter de Eleonora, pelo menos por aquele momento.


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Jenifer estava sentada na cama enxugando os cabelos com uma toalha, quando ouve uma batida na porta.
- Pode entrar.
Giovanni abre a porta devagar e fica olhando a filha.
- Oi paizinho, vai ficar ai na porta?
- Eu só vim saber se você está bem, sua avó me disse-me que ontem você estava passando mal.
- Era só uma dor no estomago muito forte, só isso – respondeu Jenifer fugindo do olhar examinador do pai.
- Tem certeza que foi apenas isso minha bebê? Você sabe que pode contar tudo pro seu pai.
- Posso mesmo pai? Tudo?
Giovanni faz um sinal positivo com a cabeça e Jenifer sente firmeza no gesto, mas fica em dúvida e resolve guardar os sentimentos pra você.
- E então... Quer conversar?
- Acho melhor não pai, não agora. Mas obrigada...
Jenifer então resolve dar uma volta pela cidade. Não havia tomado café e nem almoçado, tinha apenas pego uma fruta na cozinha. E a primeira discussão do ano já havia acontecido entre ela e a avó, pois ela saíra de casa sem se alimentar direito, deixando a avó com os nervos a flor da pele.

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Eleonora estava na porta de sua casa conversando com Dafne e sem que percebesse tentava entender toda a segurança e firmeza das palavras que saiam da boca de Dafne. Pois Dafne era frágil e irresistente diante dos assuntos do coração e também era muito transparente, era fácil saber quando sofria.
Mas Dafne estava muito diferente do habitual.
- Você não está chateada comigo né Léo? Espero que você me entenda – Dafne acarinhava o rosto de Eleonora com suas mãos macias.
- Eu te entendo, ou pelo menos vou tentar entender.
Elas se despedem e Dafne vai embora em sua moto desaparecendo logo das vistas de Eleonora. Dafne adorava a velocidade.


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Jenifer passa em frente a casa da Eleonora e a vê recostada em seu portão.
Seu coração palpitava em desarmonia e seus olhos se enchiam.
- Por que eu sinto tanto a sua falta? Por que eu não suporto a idéia de te ter longe de mim? Eu não sei o que esta acontecendo... Tenho tanto medo... – Ela então liga o carro e pisa no acelerador, fazendo o pneu cantar.

4 comentários:

Beth Pagu disse...

caraleow
chorei com esse heim
maravilhosoooo

Brenda disse...

Isso minha querida Jenifer é amor.....não precisa ter medo,o que importa é ser feliz...rsrsrsrrsrsrsrsrs....Adoreiiiiiiii tudo.......... parabéns pelo blog......

Lene disse...

Seria possível dizer outra palavra que expresse o que eu senti ao ler esse post, senão a palavra EMOÇÃO/EMOCIONANTE???
Acho que não, neh???
Eh... Acho que não...
*-*

Anônimo disse...

Meu peito doeu por causa da Dafne, fiquei com vontade de consolar ela.