Leia o Texto Completo: Bloquear Seleção de texto no Blogger | Inforlogia http://www.inforlogia.com/2008/11/bloquear-selecao-de-texto.html#ixzz1AYuS8pMz (http://www.inforlogia.com) Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives Eleonora & Jenifer: Capítulo 61 ♥

sábado, 9 de janeiro de 2010

Capítulo 61 ♥

Jenifer parou o carro em um botequim qualquer e comprou uma garrafa de vodka. Colocou a chave na ignição do carro e o ligou, mas antes de ir embora, abriu a garrafa e faz cara feia quando o cheiro forte da bebida chegou a suas narinas. Bebeu um pequeno gole e partiu para o mesmo lugar onde conversou com Dafne quando Eleonora se declarou.
Flashes dos momentos vividos com Eleonora passavam tão claramente em sua mente que ela parecia conseguir ouvir todas as risadas, ver todos os olhares lançados por Eleonora, sentir cada toque em seu corpo.
Ela não tinha percebido, mas a garrafa já estava com um palmo a menos de vodka. E junto com a vodka que bebeu, as horas passaram rapidamente e o sol já dava espaço para lua.
Jenifer se levantou da mureta e viu as coisas ao seu redor meio destorcidas, cambaleou um pouco, mas conseguiu chegar até o carro. Ligou o carro e cantando pneu foi embora, mas antes precisava passar em lugar.

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João Manoel esperava por Regina na sala de sua casa, junto com Eleonora que estava presente apenas em corpo, por que seu pensamento estava longe.
Regina logo desceu e antes de sair com o namorado deu um pouco de atenção para irmã.
- Léo, você tá bem?
Eleonora apenas balançou a cabeça e deu um pequeno sorriso. Regina deu um beijo na irmã.
Já dentro do carro João Manoel percebeu que Regina estava um pouco tristonha.
- Que foi minha morena, o que está acontecendo?
- A Léo... Depois que a Dafne sumiu, ela anda muito pra baixo e pior que nem tem mais a Jenifer pra animar ela.
João Manoel fechou a cara ao ouvir a resposta da namorada.
- E se depender de mim, vai continuar desanimada. Minha irmã está muito bem sem ela.
Regina percebeu o tom grosseiro na voz de João Manoel e rebateu.
- Tá mesmo João? Tem certeza? A Jenifer mudou muito desde a época que eu conheci ela. Anda bebendo, emagreceu de uma forma assustadora, está pálida, não come quase nada e de vez em sempre vejo ela com os olhos inchados. E por que ela está com os olhos inchados? Por que passou a noite e muitas vezes o dia chorando. Tem certeza que a sua irmã está bem? – Regina emburrou-se e cruzou os braços.
João Manoel nada disse, a verdade tinha lhe calado. Mas ele não admitia que o que Regina dissera era verdade.
- A gente vai discutir por causa disso minha morena? Esquece vai... Vamos namorar que eu estou morrendo de saudade – Ele abraçou Regina e começou a acariciá-la do jeito que ela mais gostava, mas ela nem se moveu, e se afastou do namorado.
- Eu aqui, desabafando com você a minha preocupação com a minha irmã, tentando te mostrar que a Jenifer está precisando de atenção e você nem liga? Me faz um favor João, me esquece por hoje. – E Regina saiu do carro batendo a porta, João Manoel a chamou pela janela, mas ela o ignorou.
Ele insistiu em chamar por ela, mas Regina agora já estava longe dali. Raivoso ele ligou o carro e foi embora.Eleonora ainda estava deitada no sofá e estranhou ver a irmã de volta.
- Rê... Que passeio mais rápido – Eleonora deu uma risada.
- A gente brigou Léo...
- Por quê?
- Ah, quando o João Manoel quer ser grosso ele consegue, só isso – Regina não queria chatear a irmã com a briga. – Agora que eu estou aqui, que tal vermos um filme lá no meu quarto, topa?
- Com certeza.
E as duas subiram abraçadas.

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Jenifer mudou o trajeto e parou na lanchonete que costumava ir com Eleonora; havia se lembrando de um drink muito famoso que era servido ali.
Ela se olhou no espelho do retrovisor, passou a mão pelos cabelos e fez um rabo de cavalo. A lanchonete estava quase vazia, as únicas presenças eram da gangue do Shao Lin, que já nem era mais uma gangue que causava terror como no passado, já que o líder dela havia começado a trabalhar para Giovanni.
A garçonete já conhecida por Jenifer foi atendê-la.
- Hum, é o de sempre né? Suco de abacaxi com hortelã.
- Não, hoje eu estou a fim de tomar aquela batida famosa que vocês fazem com vodka.
- Ah – Foi a única coisa que a garçonete conseguiu falar.
- Batida dupla – acrescentou Jenifer.
A garçonete se espantou com o pedido de Jenifer, já que desde que ela frequentava ali, nunca tinha pedido qualquer bebida que levasse álcool.
O pedido chegou e assim que a garçonete vira de costas, o copo de Jenifer já estava pela metade.
- Me trás mais uma, só que agora de kiwi, e duplo hein? Hoje eu vou beber todas - Gritou Jenifer da mesa com o copo erguido.
Gato, um dos parceiros de Shao Lin começou a tirar sarro de Jenifer.
- Não sabia que você bebia tanto gata. – disse ele em tom alto olhando para Jenifer. – Cuidado que aqui em São Miguel também tem bafômetro, mas se você quiser, eu te levo pra casa... Quer dizer, pra minha casa – e soltou uma risada maliciosa.
Shao Lin deu um tapa na nuca de Gato e lhe mandou calar a boca. Vendo a situação da filha do chefe, Shao Lin foi até a mesa de Jenifer.
- Hei, chega né? Seu pai não vai gostar de te ver assim, vem eu te levo pra casa e depois mando alguém levar o seu carro.
- Ti-tira a mão de mim, eu nem te conheço ow. E eu to muito bem, quer me ver fazer o quatro? – Jenifer se levantou da cadeira tacando-a no chão em total desequilíbrio, foi até ao grupo de Shao Lin e elevou a perna direita, mas o desequilíbrio era muito e ela caiu, batendo o queixo no chão.
Shao Lin a ajudou levantar enquanto os outros riam.
- Já disse pra tirar a mão de mim ow cabelo de fogo... Eu to bem, e eu quero mais uma batida, agora – gritou Jenifer.
O gerente da lanchonete foi até ela e colocou a conta em cima da mesa. Jenifer ficou totalmente irritada.
- Mas eu não pedi conta, eu quero mais uma batida.
- Aqui não é bar pra você tomar porre senhorita, e eu tenho certeza que seu pai não sabe disso.
- Mas que saco, eu já sou adulta, não devo satisfação nem pra você nem pro meu pai. Me traz outra batida, agora – Exigiu Jenifer já com os olhos pequenos.
- Trago, mas antes eu vou ligar pro seu pai. – O gerente pegou o telefone, e Jenifer se assustou. Tirou algumas notas da bolsa e jogou em cima da mesa.
- Eu quero que todos vocês morram – gritou mais uma vez jogando a cadeira no chão.

2 comentários:

Anônimo disse...

vixee

Ashley disse...

Socadinho????..kkkkk.......a Jenifer tá mais pra pé-na-jaca...kkkkkk