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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Capítulo 139 ♥

Eleonora e Jenifer esperavam nas poltronas que ficavam bem perto do escritório de Miro. Jenifer segurava com carinho a mão de Eleonora.
- Você está muito nervosa meu amor, sua mão esta suando.
- Não agüento mais esperar – confessou.
- Calma.
A sirene de uma ambulância soava incessantemente do lado de fora. Eleonora desejava estar no hospital a trabalho e cuidar do paciente – se fosse o caso. Úrsula passava pelo corredor, quando reconheceu a pequena figura aloirada sentada no canto da parede. Deu meia volta e foi conferir.
- Você por aqui – disse Úrsula olhando para Eleonora e rapidamente para Jenifer.
Eleonora a ignorou.
- Não me lembro de você ser mal educada – prosseguiu a morena, diante da carranca de Eleonora.
- Me deixa em paz – pediu Eleonora.
- Sabe – Úrsula sentou-se no braço da poltrona a esquerda de Eleonora. – Muita gente vem me perguntar sobre você, já que estou no seu lugar.
- No meu lugar? – Perguntou Eleonora estarrecida – Não acredito...
Jenifer observava tudo em silêncio.
- Ah, viram que eu posso ser como você ou melhor, bem melhor que você na ortopedia. Pedi ao Miro, e ele me concedeu o lugar. Já que você não vai mais trabalhar aqui.
- Quem disse que eu não vou mais trabalhar aqui?
- Ignora amor – Pediu Jenifer um pouco irritada.
- Eu estou dizendo.
- Não sei por que eu estou perdendo meu tempo com você – Eleonora se levantou e a porta do escritório se abriu.Marco Antônio cumprimentou Miro com um aperto de mão e seus olhos se voltaram para Úrsula, que com o queixo no colo desacreditava no que via.
- Posso saber o que a senhorita faz aqui? – Perguntou Miro a Úrsula. – Que eu saiba – tirou o relógio do bolso – Está no horário de visitar os pacientes.
Ainda incrédula com a presença de Marco Antônio, Úrsula saiu sem dizer nada.
- Pode entrar – disse Miro para Eleonora. Um sorriso discreto nos lábios.
- Eu vou ficar aqui fora – disse Jenifer – Boa sorte.
.♥.‗‗‗‗‗‗‗‗‗‗.♥.

Lá dentro a tensão poderia ser sentida no ar que o ventilador espalhava.
O pé de Eleonora batia a todo o momento no chão. Ansiedade corria em suas veias junto de seu sangue.
- A história é inacreditável Eleonora – observou Miro – Se você não tiver pressa, posso te contar tudo.
- Eu fico aqui até a meia noite, mas eu escuto tudo o que tem pra me dizer.
- Como você já sabe, Marco Antônio foi chefe da Úrsula, quando ela trabalhava em Minas.
- Hunrum – concordou Eleonora.- Lá foi o último hospital que ela trabalhou antes de vir para Vila de São Miguel – prosseguiu – Ela esteve em nove hospitais, antes desse. O motivo: Problemas com colegas de trabalho.
“Eu não fui a única então” pensou Eleonora.
- Marco Antônio me disse que em seu hospital, Úrsula acusou um outro colega de assédio sexual e moral também. Ele expulsou o médico, e Úrsula tomou o lugar do rapaz. Depois de um tempo, Marco Antônio ficou sabendo que no outro hospital onde a Úrsula trabalhou, também acontecera o mesmo e que o chefe do hospital a mandara para analise psiquiátrica. – Miro fez uma pausa, tomando um pouco de água – Descobriram que ela é psicótica. E ela sempre quer o lugar daqueles que tem o maior destaque no trabalho. Aqueles médicos queridos por todos. E ela não se limita a nada. Faz de tudo para roubar o cargo de quem quer que seja. E com você não foi diferente.
- Nossa! – Exclamou Eleonora surpresa.
- E ela aproveitou da sua sexualidade para fazer isso. Ela chegou a fazer tratamento, com remédios e consultas, estava se saindo bem, mas como você pode perceber...
- Ela teve uma recaída – completou a frase.
- Exato! – Miro sentou na cadeira, olhando para Eleonora – Quero que saiba, que em nenhum momento eu acreditei nisso. Você trabalha aqui um tempo suficiente para saber o quão responsável, profissional e séria você é.
Eleonora agradeceu os elogios com um sorriso.
- Bom... A Úrsula vai ser mandada para tratamento novamente, tenho que falar com a família dela – Miro olhava a ficha de Úrsula que estava em sua mesa – E você, poderá voltar ao trabalho, se quiser é claro – seu tom sério ficou leve.
- Se eu quiser? É tudo que eu mais quero - Eleonora estava radiante. Saiu do escritório e pegou Jenifer no colo, rodando-a.
- Amor, ficou doida? – Perguntou Jenifer quando foi colocada no chão.
- Acabou – disse aliviada – Volto pro meu trabalho amanhã.
- Que bom meu amor – Jenifer a abraçou – Mas... E aquela outra?
- Se eu te contar, você não vai acreditar.

2 comentários:

Lene disse...

As máscaras sempre caem, hehe
Bye, bye Úrsula! Jah tah indo tarde :P

Anônimo disse...

concordooo bye bye ursula
ficoo muitoo feliiz pela léoo