Leia o Texto Completo: Bloquear Seleção de texto no Blogger | Inforlogia http://www.inforlogia.com/2008/11/bloquear-selecao-de-texto.html#ixzz1AYuS8pMz (http://www.inforlogia.com) Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives Eleonora & Jenifer: Capítulo 136 ♥

sábado, 10 de julho de 2010

Capítulo 136 ♥

Eleonora estava na sala, encostada na janela observando perdida em seus pensamentos, a chuva que caia. A falta do trabalho estava deixando a doutora não só entediada, mas um pouco depressiva. Não fazia muito que havia acordado, e já se jogara no sofá da sala intima.
- Você como uma doutora, deveria saber que deitar assim faz mal pra coluna – disse Plínio sorrindo.
Eleonora o olhou de modo vazio e voltou o olhar para mesa de centro a sua frente. Plínio sentou aos pés de Eleonora e os colocou em seu colo.
- As coisas não andam fáceis para você né Léo?
Tentando segurar o choro que estava entalado em seu peito, Eleonora apenas assentiu com a cabeça.
Vendo que a prima não queria papo, Plínio levantou-se e deu um beijo no alto da cabeça de Eleonora, acarinhou sua bochecha e saiu.
Minutos depois, Eleonora ouviu passos vindo na direção de onde estava e decidiu que se quisesse se isolar do mundo, teria que voltar para o quarto. Calçou os chinelos e quando abriu a porta, deu de cara com Jenifer.
- Eu não agüentei esperar nem mais um minuto pra falar com você – disse Jenifer encarando os olhos da namorada.


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Regininha voltara para casa e repousava no sofá da sala, não queria ficar no quarto.Sebastião pedira folga do trabalho para ficar com a filha, Venâncio chegara mais cedo do trabalho e foi direto para casa. Estavam todos na sala, excluindo Janice que preparava uma sopa para filha.
Venâncio e Sebastião trocavam olhares duros. Regininha sentiu que alguma coisa de errado estava acontecendo e perguntou:
- O que aconteceu que vocês dois não param de se olhar?
Mais uma vez pai e filho se encararam. Sebastião abriu a boca, mas logo a fechou, pois Venâncio foi mais rápido em explicar.
- Eu só não suporto a idéia de falarem mal das minhas irmãs.
- Quem falou mal de quem? Falaram de mim ou da... – Regininha não terminou a frase, mas Venâncio entendera.
- Da Eleonora – disse sem medo – Mas não é nada demais, fica tranqüila, você não pode ficar nervosa.
Sebastião fingiu ser invisível. E folheou o jornal que estava ao seu lado.
- Mas se estão falando da minha irmã eu quero saber quem é o infeliz, se for preciso eu parto a cara.
Sebastião olhou por sobre o papel já um pouco amassado.
- Você não iria partir a cara do seu próprio pai – respondeu Venâncio.
Boquiaberta, Regininha preferiu ficar quieta. Aconchegou-se no sofá, fechou os olhos e disse:
- Se eu dormir me chama quando a mãe terminar a sopa.
Janice chamou Venâncio na cozinha para perguntar o que acontecia na sala e pediu:
- Por favor, meu filho tudo que a gente menos precisa é de mais um filho brigado com o pai. Controla-se.
- Eu não estou brigado com o papai, é só que... – Venâncio abaixou para deixar a boca bem colada ao ouvido da mãe – Enquanto eu estiver vivo, eu vou defender a minha irmã.
- Mas... – Janice tentou argumentar.
- Não vou fazer nada que a deixe magoada mãe. Confia em mim.
Janice colocou a colher que mexia a sopa na pia e abraçou o filho.


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- Eu confio em você. Sei que você me ama tanto quanto eu amo você – disse Eleonora segurando com a mão esquerda a mão de Jenifer e a direita no rosto, deslizando em movimentos suaves.
- Eu só queria dizer que não aconteceu nada. Nada mesmo. Eu só... Eu só não achei que ela fosse adiante com essa história de me perseguir.
- Já disse que confio em você. – Persistiu Eleonora.
- Não queria ficar brigada com você – Jenifer aproximou-se de Eleonora e a abraçou.
- A gente nem brigou – respondeu sorrindo. – Deita aqui comigo, essa chuva está me dando uma preguiça.
Jenifer tirou a jaqueta jeans, e o sapato e deitou-se em baixo do edredom, com a cabeça no peito de Eleonora.
- Não consigo tirar a imagem daquela moça pedindo pra eu cuidar dela – disse Eleonora com o olhar no teto, como se ali estivesse passando a cena que se referia.
- Imagino como deve ter sido duro pra você.
- Muito...
- Quando vão te dar a resposta?
- Disseram que depois do carnaval...
- Hum... Bom, o carnaval já foi, logo você estará de volta ao hospital.
Eleonora assentiu e virou o corpo, ficando de frente para Jenifer, beijando sua testa, descendo pelo rosto, nariz, até chegar nos lábios dela.
- Tá todo mundo na quadra da escola, o Plínio foi pra casa da Angélica, estamos sozinhas... – disse Eleonora no ouvido de Jenifer. Seu hálito quente arrancou suspiros de Jenifer.
Jenifer sorriu com uma mordida no lábio inferior e não precisaram mais do edredom para se esquentar. O calor de seus corpos já bastavam.

Um comentário:

Anônimo disse...

aah q boom q fizeraam as pazees
elaas sao perfeitas