Jenifer pensou em levantar e dar as costas. Mas ficou ali sentada, ignorando a presença de sua professora.
- Cadê aquela garota educada que conheci? – Cutucou Kátia.
Jenifer continuou calada.
- Posso me sentar?
- Não, não pode – Respondeu Jenifer grosseira – Estou esperando a Léo.
O coração de Kátia vibrou ao ouvir o apelido de Eleonora.
- Então vocês se acertaram? Ela te perdoou?
- Isso não é da sua conta, alias minha vida não é da sua conta.
Jenifer se levantou e ao olhar para o lado viu Eleonora chegando acompanhada de Marcela, por um momento pensou em pegar suas coisas e ir embora, mas ficou ali em pé.
Kátia percebeu a expressão de assombro no rosto de Jenifer. Girou o tronco para o lado, seus olhos viram Eleonora se aproximando. Levantou-se como Jenifer.
No caminho Eleonora parou, desacreditando no que via. “Como a Jenifer poderia ter coragem de levar a Kátia ali? Mas será que elas estavam juntas?” Eleonora tentou ignorar os pensamentos negativos, e continuou caminhando. Agora o caminho pareceu ser muito maior.
Quando Eleonora e Marcela chegaram perto da mesa, Jenifer viu o peito de Eleonora subir e descer, sua respiração estava acelerada como a dela e provavelmente seus corações estariam no mesmo ritmo também.
Jenifer não conseguiu conter o sorriso que começava a brotar nos seus lábios, o sorriso tomou conta de toda sua boca, parecendo que a rasgaria a qualquer momento.
Kátia olhava inexpressiva. Eleonora olhava em dúvida. Marcela olhava intrigada.
- Quanto tempo... – Murmurou Kátia para Eleonora – Você, você continua linda...
- A gente vai poder conversar aqui ou teremos que ir pra outro lugar? – Perguntou Eleonora para Jenifer parecendo nem ouvir Kátia.
- Eu já vou indo, boa sorte pra vocês. A gente se vê no hospital amanhã – Despediu-se Marcela.
Agora que estavam apenas as peças principais daquela história, o clima pesado pairou sobre o Café. Até o sol que brilhava lá fora pareceu se esconder atrás de nuvens espessas.
- Nossa conversa tem que ser a sós – Disse Eleonora olhando Kátia nos olhos depois de ignorá-la por alguns minutos.
O encontro de seus olhares fez Kátia estremecer, Eleonora ficou totalmente indiferente.
- Léo, eu... Eu também quero conversar com você a sós e não vejo melhor oportunidade do que essa – Disse Kátia sentindo o olhar de Eleonora se tornar cada vez mais vazio.
- Não tenho nada para conversar com você – Respondeu Eleonora ainda em seu tom seco e indiferente.
- Não preciso que você me diga nada, só me ouça.
Eleonora olhou Jenifer que devolveu o olhar não gostando nem um pouco da ideia.
- Pode falar – Pediu Eleonora impaciente.
- Senta.
- Não, estou com pressa.
Kátia levara Eleonora para fora do shopping, deixando Jenifer esperando por ela, sentada no Café.
- Me desculpa por tudo que fiz, tudo mesmo... Calma, deixa eu falar – Pediu ao ver a boca de Eleonora se mexer para falar alguma coisa – Você e a Jenifer estão juntas? Voltaram?
- Isso não é do seu interesse.
- É do meu interesse sim, por que se vocês estão separadas... Eu... – Kátia hesitou completamente perdida, a cabeça zunindo como se tivesse milhares de abelhas dentro – Eu sempre amei você, sempre vou amar. E se eu atrai a Jenifer, foi pra poder separar vocês e ter você de volta pra mim.
Eleonora arregalou os olhos, enojada pela confissão de Kátia.
- Como você pode ter coragem de confessar uma coisa dessas? Como pode ser tão sórdida?
- Ela não te ama mais do que eu – Acusou Kátia – Nunca vai amar, ela é uma menina...
- Ela não é uma menina, ela é uma mulher. Que me ama sim, muito mais do que você e só pro seu governo já vivemos coisas que você e eu jamais vivemos nos anos que ficamos juntas – Replicou Eleonora nervosa.
- Se ela te ama tanto assim por que é colocou um par de chifres em você?
Aquilo foi como um golpe na boca do estômago de Eleonora.
- Vim aqui pra isso, pra saber o porquê – A voz de Eleonora agora era menos severa.
- Não tem um por que, ela te traiu por que é uma garota fácil que quer só curtir.
- Ah, cala sua boca – Disse Eleonora – Quer saber? Não tenho que ficar discutindo com você, tenho uma vida pra tentar reconstruir.
- Reconstrua comigo – Pediu Kátia pegando na mão de Eleonora.
6 comentários:
Primeiro de tudo tenho que dizer que a Rose é uma exagerada. Não sou uma "escritora nata" até por que eu não escritora =P Huishauihsuiahuishaui
Respondendo as perguntas da anônima: Não vou escrever pra ESSE blog por que quando terminar, será o fim mesmo, não vai ter algo do tipo "Eleonora e Jenifer Uma Nova História, o retorno" (não vou dizer que jamais vai ter, por que nunca se sabe, mas não está nos meus planos).
Tenho 3 histórias em mente, uma apenas com a ideia principal e as duas outras tem bastante coisa escrita e não sei que rumo dar a elas...
E os comentários SUPER pressão não me fizeram tomar decisão nenhuma, eu só disse que a história tava no fim por que meu saco encheu tanto que estourou, hahaha... Mas a história está terminando sim...
Respeito: [Do lat. respectu.]
Substantivo masculino.
1.Ato ou efeito de respeitar(-se). / Respeitar: 7.Suportar, aturar, admitir, tolerar: 10.Fazer-se respeitado; impor-se ao respeito de outrem; dar-se ao respeito!
Tá claro ou vou ter que desenhar?
Boa noite/dia/tarde pra vocês ♥
Teste
"Caraca merrrrrrrmão"
Esse reencontro, apesar de meio conturbado com tanta gente "de fora" no meio, foi completamente emocionante. Me emocionei de verdade, rs.
Mal posso esperar pelo próximo post. O capítulo 301 vai ser pura emoção *-*
E só pra constar, sabemos muito bem que não exagerei coisa nenhuma quando disse que vc, Dona Angélica, é uma escritora nata. Se vc não é escritora, escrevendo tudo isso, e muito mais coisas que eu já tive a oportunidade de ver, vc é o que então???
show
ah poxa! vai acabar???=´[
promete q vai escrever outra? sim? sim?siiiiiiiiiiim?
bj amiga
Bebel
Querida escritora você tem uma leitora que sofre de ansiedade, sendo assim peço encarecidamente que vossa senhoria post o novo capítulo logo! Agradeço desde já. Kkkk
Edlla Fernandes, muito obrigada por acompanhar essa releitura de uma história tão especial. Beijo :)
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