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sábado, 14 de maio de 2011

Capítulo 308 ♥

O avião pousou no Rio de Janeiro às sete horas de uma noite quente de primavera. Eleonora e Jenifer pegaram um taxi para Vila São Miguel, chegariam de surpresa.
O taxi estacionou uma hora depois em frente a casa dos pais de Eleonora. Depois de 7 meses ela ainda continuava a mesma, seus tons claros empalidecidos pelo tempo, as plantas verdes enfeitando o jardim.
- Você vai descer comigo? – Perguntou Eleonora para Jenifer.
- Vou descer na casa do meu pai, a gente se encontra depois pode ser? – Disse Jenifer.
Eleonora assentiu, beijou Jenifer e esperou o taxi ir embora.
Abriu o portão e sentiu um cheiro agradável vindo da cozinha, a comida da mãe parecia continuar a mesma também.
- Tem alguém em casa? – Perguntou Eleonora em voz alta passando pela porta da cozinha.
Eleonora ouviu da cozinha barulho de talher batendo em alguma superfície, talvez a pia ou a mesa e ouviu também uma exclamação de surpresa, era a mãe que vinha ao seu encontro.
- Minha filha! Não acredito que você voltou, achei que tinha esquecido da gente. Por que não ligou avisando que vinha? Vai ficar quanto tempo? Cadê a Jenifer? – Janice disparou as perguntas eufórica enquanto se pendurava no pescoço de Eleonora, beijando-lhe a face.
- Calma, mãe – Pediu Eleonora rindo – A Jenifer foi pra casa do pai dela, depois ela passa aqui. Nem eu sabia que vinha, foi uma surpresa pra mim também.
- Por isso liguei na sua casa mais cedo e não tinha ninguém. Seu irmão ligou para lhe desejar parabéns e só chamou, vocês já deveriam ter saído de lá. – Janice puxou Eleonora para mais um abraço – Parabéns minha filha, toda felicidade do mundo pra você, que você continue essa pessoa maravilhosa que você é, o meu orgulho – Desejou olhando nos olhos de Eleonora.
- Obrigada mãe, muito obrigada. Hum... – Eleonora franziu o nariz – Acho que tem coisa queimando lá na cozinha.
- Ah, meu Deus, o arroz – Alarmou-se Janice indo pra cozinha.
Eleonora riu do apavoro da mãe, deixou as malas na sala e subiu as escadas, matando a saudade de cada detalhe do lugar onde morou por tanto tempo.
- Meu mimo, minha bebê... – Dizia Giovanni agarrado a Jenifer – Quase que mata seu pai de saudade.
- Não é por que casou que tem que esquecer da família – Bronqueou Flaviana agarrando Jenifer também.
- Não exagera, eu ligo toda semana – Respondeu Jenifer.
- Mas você ficou semanas sem ligar, sem atender ao celular, a gente achou que tinha acontecido alguma coisa.
E Jenifer lembrou-se do que tinha acontecido. A separação de Eleonora não tinha chegado aos ouvidos de suas famílias e juntas decidiram que não contariam nada.
- Ah, aconteceram algumas coisas... – Disse Jenifer vagamente – E a Tula cadê? O João...
- A Tula foi ao mercado, vou ligar pra ela e pedir pra trazer mais algumas coisas, você vai jantar com a gente né? – Perguntou Flaviana.
- Vou sim. E depois vamos à casa da Léo, pra comemorar o aniversário dela, tudo bem?
- Ah! É verdade, hoje é aniversário da minha genra... – Disse Giovanni.
- É, aniversário da sua nora – Corrigiu Jenifer rindo – Vou guardar essas coisas e tomar um banho.
Giovanni ofereceu ajuda com as malas e quando Jenifer colocou o primeiro pé para subir as escadas, deu de cara com João Manoel que parecia ter acabado de acordar. Os dois se encararam por alguns segundos.

Um comentário:

Pri disse...

Eita ...
Será q o tempo pode minimizar o preconceito ???