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sábado, 29 de maio de 2010

Capítulo 118 ♥

Jenifer chegou em casa e de cara encontrou o irmão sentado no sofá folheando o jornal. Ignorou sua presença e foi até o quarto. No caminho encontrou a avó descendo para a sala. Trocaram olhares indiferentes e cada uma seguiu seu rumo.
Quando chegou ao quarto, pegou os livros para estudar, mas viu que não conseguiria. Sua cabeça estava a mil e a preocupação com o que estaria por vir era inevitável.
Pegou o telefone no criado mudo e ligou para Dafne.
Não demorou muito e a ruiva já estava junto da amiga.
- Caraca Jeni, não acredito que o “Leão do Norte” descobriu.
- E eu então... – Jenifer suspirou fundo – Queria trazer ela aqui pra casa, mas não dá... Não dá!
- Vocês podem ir lá pra casa, meus pais não vão se importar – Ofereceu Dafne.
- Não posso aceitar. Não dá pra sair de casa, mesmo que a situação esteja insustentável, eu tenho o apoio do meu pai. E a Léo tem o hospital, a mãe e os irmãos e uma tia maravilhosa. Obrigada amiga – agradeceu com um abraço.
- Tudo bem. Mas se precisar, você sabe que pode contar comigo.
- Eu sei que posso.
- Mas e agora? Como vai ser?
- Faz uma pergunta mais fácil – Jenifer deu um sorriso fraco e seu rosto logo se tornou inexpressivo. – A única coisa que sei é que agora, mais do que nunca a Léo precisa de mim.
Jenifer deitou no colo de Dafne e recebeu todo o apoio e carinho da amiga. Estava sentindo-se com pés e mãos atados, pois não havia nada que pudesse ser feito, a não ser esperar o tempo colocar as coisas no lugar.



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Janice esperou Venâncio chegar do trabalho para que a levasse até a casa da cunhada. Junto dos filhos tocou a campainha. Cícera, a empregada, atendeu ao chamado e ficou um tanto assustada quando viu Venâncio segurando a mala maior.
- A Do Carmo está ai? – Perguntou Janice.
- Ela ainda não chegou, mas a sua filha está. Entrem.Venâncio colocou a mala ao lado da escada e junto da mãe e da irmã sentou no sofá. A passos lentos, Eleonora desceu as escadas. Ao olhar para mãe seus olhos já transbordaram.Sentou entre Janice e Regina e recebeu um abraço de todos. Um abraço emocionado.
- Não tem jeito minha filha, seu pai não te quer mais em casa. Mas eu não vou deixar ele fazer isso com você, não descanso enquanto não ter você junto da gente de novo – disse Janice abraçada a filha.
- Na mala maior tem algumas roupas e naquela menor estão suas coisas do hospital – disse Regina apontando para as malas perto da escada.
Eleonora virou o rosto para olhar as malas e balançou a cabeça em sinal negativo, desacreditando que não poderia tão cedo voltar pra casa.
Maria do Carmo chegou do trabalho e viu todos reunidos. Colocou a bolsa na estante, cumprimentou a cunhada e os sobrinhos e quis saber:
- E ai minha cunhada querida, nenhuma evolução com aquele cabeça dura do meu irmão?
Janice apenas negou com a cabeça, e Regina explicou:
- O pai disse que se a mãe quisesse a Léo perto dela, que era pra ela vir morar aqui. Te chamou de traidora tia – confessou.
- Regina! – ralhou Venâncio – Não precisava ter dito isso.
- Oxe, por que eu sou traidora?
- Por que você está deixando a Léo ficar aqui – disse Janice.
- Ave Maria! Esse meu irmão... Nunca no mundo que eu ia abandonar qualquer pessoa da minha família. Eleonora é uma sobrinha muito querida, não poderia virar as costas pra ela nesse momento.
A campainha tocou mais uma vez. Maria do Carmo mesmo foi atender. Eram Jenifer e Dafne.
- Oi minha querida, quem é essa ruiva linda? – Perguntou pegando na mão de Dafne.
- É a Dafne do Carmo, minha amiga. Essa daqui é a tia da Léo – apresentou as duas.
- Entrem.
Todos se cumprimentaram e Maria do Carmo chamou Cícera, dizendo que teriam mais gente para o jantar.
Janice recusou, Dafne também, mas Maria do Carmo não aceitava nenhuma resposta além de sim. Acabaram cedendo ao delicioso cardápio que ela havia dito e ficaram.

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