Leia o Texto Completo: Bloquear Seleção de texto no Blogger | Inforlogia http://www.inforlogia.com/2008/11/bloquear-selecao-de-texto.html#ixzz1AYuS8pMz (http://www.inforlogia.com) Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives Eleonora & Jenifer: Capítulo 112 ♥

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Capítulo 112 ♥

E o papo na sala intima ainda girava em torno de Eleonora e Jenifer.
- Mas olhando assim, eu não digo que vocês são namoradas – disse Angélica.
- Ah, eu digo que sim. Mesmo antes de vocês se tornarem namoradas eu já desconfiava e apostava que não havia só amizade entre vocês – disse Maria Eduarda.
- Nossa! Você falando desse jeito vou acabar tendo certeza de que a gente dá bandeira – disse Jenifer.
- Não, isso não. Vocês são super discretas – disse Viriato.
Um minuto de silêncio se fez na sala, mas logo foi interrompido pelos barulhos indiscretos dos beijos entre Plínio e Angélica.
- Se vocês não perceberam tem mais gente aqui – Viriato pegou a maior almofada e jogou na cunhada e no irmão, fazendo os dois se desgrudarem.
Jenifer olhou Eleonora e deu uma mordida no lábio seguido de um sorriso com segundas intenções.
- Vou ao banheiro. – disseram as duas juntas, dando um sorriso depois.
Todos se entreolharam e disfarçaram os sorrisos maliciosos.
- Se quiserem podem usar o do meu quarto – Ofereceu Plínio.
Eleonora agradeceu e falou para que Jenifer fosse à sua frente. Pouco depois Eleonora foi atrás. E sem que percebessem Sebastião as seguia com o olhar. Esperou que Eleonora entrasse no corredor onde ficavam os quartos e também subiu as escadas.


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João Manoel chegou na casa de Sebastião e viu todas as luzes apagadas. Achou estranho o fato de o sogro ter ido à festa, pois o conhecia bem o suficiente para saber que não gostava de festas. Só quando o motivo era realmente relevante para ele.
Nem precisou pensar muito e decidiu ir até a casa de Maria Do Carmo.


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Sebastião viu Eleonora e Jenifer entrando no quarto do sobrinho, esperou mais um pouco e bem devagar abriu a porta do quarto, olhou para o lado e viu a maçaneta da porta do banheiro se mexendo e o barulho da chave rodando. Seu coração começou a acelerar e ele decidiu ficar ali esperando o flagrante que tanto desconfiara. Saiu do quarto e ficou do lado de fora.
Lá dentro Jenifer estava encostada na porta e Eleonora em sua frente a olhava.
- Não aguentava mais ficar sem te be... – Jenifer se jogou nos braços de Eleonora e a beijou com toda vontade que estava guardada.
O beijo foi esquentando e as mãos de ambas pareciam ter vida própria.
- Droga, vem vindo alguém – disse Jenifer ofegante ao ouvir barulhos de passos vindo do lado de fora. Era Maria do Carmo.
- Oxe meu irmão, que faz ai parado? – Perguntou Maria do Carmo para Sebastião.
- Eu estou esperando o banheiro desocupar – Respondeu tentando esconder o nervosismo.
- Não precisa esperar não homem, pode usar o meu.
- Não minha irmã, obrigado. Vou ficar esperando.
Maria do Carmo deu de ombros e voltou para a festa.
Eleonora se olhava no espelho ajeitando os cabelos bagunçados e Jenifer ajeitava a roupa já um tanto amassada.
- Acho melhor a gente ir, isso não ia dar certo mesmo. Não sei o que me deu... – disse Jenifer.
- Mas eu sei o que te deu – disse Eleonora sorrindo. Trocaram mais alguns beijos e saíram.
Quando passaram pela porta do quarto, Sebastião já não estava mais lá. Cansou de esperar e desceu para tomar um ar, pois sentia a que a pressão já estava acima do normal. Ele foi para o jardim, ficou na parte em frente à cozinha, junto ao balanço.
- Vamos lá fora, naquele lugar que você me mostrou, gostei de lá – sugeriu Jenifer.
Eleonora concordou. Passaram pela sala, pegaram da bandeja do garçom alguns petiscos e foram para o jardim. Asseguraram-se de que ninguém estava lá, deitaram na grama molhada pelo sereno e abraçadas começaram a olhar as estrelas. Eleonora encaixou-se no peito de Jenifer e ali ficaram.
- Se não veio ninguém aquela hora, não vai ser agora que vai aparecer alguém né? – Perguntou Jenifer.
- Também acho.
Sebastião, já estava se sentindo melhor e resolveu voltar para festa. Mas iria pelo lado de fora, caminhando pelo jardim. Levantou-se um pouco tonto e após uma longa inspirada seguiu para o jardim.
Quando dobrou a lateral da casa, apertou os olhos e viu que havia duas pessoas deitadas na grama, não conseguia identificar quem era. Marchando chegou mais perto e constatou, era a filha e Jenifer que estavam trocando delicados beijos.
- Mas que pouca vergonha é essa? – Perguntou totalmente furioso aos gritos.

Um comentário:

Lene disse...

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh
eu quero a continuação!!!!!!!!!

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