- É... O que eu vou fazer? Como eu vou fazer? Ainda tenho um pouco de... Pudor quando eu toco o corpo da Léo.
- Hum... – Dafne ficou pensativa um pouco. Queria dizer as coisas com sutileza pra não assustar a amiga. – Acho que de inicio você não vai fazer nada, a Eleonora vai ser a ativa.
- Ativa?
- É, ativa. Ela que vai fazer basicamente tudo entende?
- Não, você tá me deixando confusa.
- Ok, vamos começar de novo. Faz outra pergunta, por que eu sei que você tem um monte.
- Ok. Como acontece? Por que... – Jenifer coçou a cabeça e tentou buscar palavras certas para usar – Eu não sei como... Como se tem prazer entende? – Suas bochechas rosadas denunciaram sua vergonha.
- Abre a mão – Sem entender Jenifer obedeceu. – Sabe esses dedos? Dafne pegara os dedos indicador e médio de Jenifer separando-os dos outros.
- Sei, o que tem eles?
- Não fica chocada com o que eu vou te falar.
- E por que eu ficaria?
- Por que se usam eles. Às vezes usa esse também – juntou o dedo anular aos outros – Tem gente que usa a mão toda também, mas isso eu vejo mais em pornô. Ah, como eu posso esquecer o membro mais importante, a língua.
Jenifer ficou paralisada, seus olhos se arregalaram e seu queixo foi parar no colo.
Dafne se divertia com a expressão assustada de Jenifer.
Após sentir os sinais vitais voltando ao normal Jenifer pergunta.
- Você tá falando sério?
- E por que não estaria?
- Acho que eu nunca vou conseguir fazer isso...
- Desencana amiga, claro que vai. Quando você sentir o quanto é bom, você vai querer proporcionar a mesma sensação pra Eleonora.
- Será?
- Claro você vai ver como é legal brincar de DJ – Dafne fez um gesto imitando os DJs quando mexem nos vinis – e é mais gostoso que chupar manga.
Foi impossível conter as gargalhadas depois da declaração nada discreta de Dafne.
- Você me deixou sem ar agora Dafne, não acredito que escutei isso – Jenifer enxugava as lágrimas que surgiam.
- Esqueci o detalhe mais importante.
- Qual?
- Pelo amor que você tem na sua vida, corte suas unhas.
- É pra já – Jenifer se levantou e pegou sua caixinha de manicure no guarda-roupa.
- Você já falou pra ela, vocês já conversaram sobre isso?
- Ainda não, quando o assunto surge eu desconverso com medo de deixar ela chateada por ainda não ter acontecido.
- Entendi... Mas você vai marcar um dia pra isso como se marca pra ir ao dentista?
- Claro que não né? Que pergunta... Apesar de a minha vontade crescer cada segundo mais, ainda mais quando estou com ela, quero que aconteça naturalmente, sem combinação.
- Certo. Mas e o lugar? Aqui na sua casa...
- Não! Tá doida? Aqui é impossível, na casa dela também. Mas ela tem um esconderijo pra gente.
- A é? Hum... Isso é bom, sem preocupação de alguém pegar vocês no flagra.
- É.
- Agora que o assunto tão urgente foi resolvido me conta TUDO que aconteceu com o seu pai.
E Jenifer então começou a contar como foi se assumir para o pai e o quanto ficou assustada ao ver as caras do irmão e da avó.
.♥.‗‗‗‗‗‗‗‗‗‗.♥.
Eleonora estava na cantina do hospital fazendo uma pausa para o lanche quando viu um rosto desconhecido entre o vai e vem perto da porta. Parecia uma nova residente. Era uma moça que chama atenção por sua beleza; Cabelos lisos até o meio das costas, a franja encobria sua testa. Sobrancelhas espessas, porém desenhadas, cílios volteados nos olhos amendoados cor de mel. Seu nariz era arrebitado e um ponto brilhante se destacava com o feixe de luz que surgia da janela aberta em sua frente. A boca miúda tinha uma leve camada de brilho e um sorriso tímido mostrou seus dentes curtos e esbranquiçados. Isso bastou para que Eleonora não tirasse os olhos dela. Olhou ao seu redor e viu todas as mesas ocupadas, como estava sozinha ergueu o braço acenando para a moça dos olhos cor de mel para que sentasse com ela.
Como se estivesse numa passarela a moça de aproximou e perguntou:
- Sem problemas me sentar aqui? Não vou te atrapalhar?
- Não pode sentar. Você é nova aqui não é? – Eleonora percebeu um sotaque diferente.
- Sou sim. Nova no hospital e na cidade.
- De onde você é? – Perguntou Eleonora curiosa.
- Vim de Minas Gerais, uma cidade chamada Betim.
- Hum... E por que escolheu justo vim pra cá? Por que não ficou no Rio?
- Acho que não me adaptaria numa cidade tão grande. Então resolvi vir pra uma cidade um pouco maior que a minha, assim vou me acostumando aos poucos com lugares maiores.
- Que desligada eu sou, nem me apresentei, meu nome é Eleonora – Estendeu sua mão que foi pega pela mão fina e magra da rapariga.
- Muito prazer Eleonora meu nome é Úrsula.
- Úrsula... Diferente.
- Pode falar que é feio, não gosto muito do meu nome – Úrsula riu envergonhada.
Eleonora que costumava sair da cantina assim que terminasse de se alimentar mesmo que ainda tivesse alguns minutos para gastar a toa, permaneceu ali conversando com a bela Úrsula até seu tempo estourar.
2 comentários:
adoreeei:- "Claro você vai ver como é legal brincar de DJ ." ri mto com isso!hauahuahauhau... sei não hein! qual vai ser dessa ursula ai??rs...
geeeente!
cada dia me racho mais com as 'duvidas' da Jenni!
kkkkkkkkkkk
e a Léo eih?
aiaiaiuiui!
rsrsrs
ADOOOORO essas pessoas q aparecem pra balançar corações!
não qdo é na vida real, claro :P
ei, achei um blog q talvez vc goste:
http://fucking-mia.blogspot.com/
deleite-se!
:D
(L)
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