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domingo, 14 de fevereiro de 2010

Capítulo 81 ♥

Eleonora estacionou o carro na esquina da casa de Jenifer e ela sem entender perguntou o porquê.
- Por causa disso – E Eleonora a beijou calorosamente.
Jenifer ficou sem fôlego e preocupada.
- Tomara que ninguém tenha visto.
- Ainda é cedo e por aqui essas horas é bem deserto.
Eleonora desceu mais alguns metros e parou em frente a casa de Jenifer.
- Está entregue, sã e salva. Não tirei nenhum pedaço de você – brincou – Hoje não vai dar pra gente se ver, mas...
- Amanhã, assim que sair da faculdade, vou ter o tempo todo pra você – completou Jenifer.
- Sim, só pra mim – Eleonora pegou a mão de Jenifer e deu um beijo de despedida.
O gesto fez os olhos de Jenifer brilharem.
- Até amanhã então.
- Até... – Jenifer desabotoou o cinto de segurança e depois subiu o pino da porta abrindo-a em seguida. Mas puxou a porta para dentro de novo e virou-se para Eleonora – Eu... Amo você – sussurrou.
- Eu também amo você.
Jenifer sorriu e acariciou o rosto de Eleonora com a mão, hoje menos trêmula.
Eleonora arrancou com o carro rumo ao hospital, enquanto Jenifer entrava em casa. Estava em estado de graça, nem parecia se importar com as milhares de perguntas que estavam por vir.
Quando Flaviana viu a fechadura da porta girar logo se encheu de ira.
Jenifer tentou conter a inundação de felicidade que parecia percorrer todo o seu corpo; mas o brilho nos seus olhos havia voltado, e era inevitável a percepção.
- Bom dia vó, bom dia Dani – Jenifer era só sorrisos.
- Você não acha que me deve satisfação Jenifer? – A voz ríspida de Flaviana não causou efeito algum em Jenifer.
- Pega leve com a Jenifer dona Flaviana – Tentou aliviar Danielle.
- Cala a sua boca e não se meta em assunto da família.
- Não precisa ser grossa com a Dani assim não vó.
- E não desvie o rumo da conversa, onde você esteve Jenifer Improtta? Posso saber?
- Não vó, não pode. A única coisa que você pode saber é que eu estou bem, tô viva não tô? É o que importa. Dani vem aqui no meu quarto, preciso conversar com você.
- Você não vai pra faculdade Jenifer?
- Não, hoje não tenho cabeça pra estudar.
E Jenifer subiu para o quarto seguida por Danielle.
Flaviana ficou paralisada, irremediavelmente inconformada. E pensativa. Estava disposta a descobrir o que estava acontecendo com Jenifer e fazer tudo para trazer a personalidade antiga da neta de volta.



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Jenifer trancou a porta do quarto por segurança, a cara de descontentamento da avó havia lhe deixado tensa.
- E assim foi a nossa reconciliação Dani. Nossa, até agora eu não acredito que disse tudo aquilo.
- Nem eu acredito. Mas e agora? Sua avó está desconfiada desde algum tempo, quando ela souber, ela não vai gostar nada da idéia – alertou Danielle.
- Eu sei, mas a Léo disse que me espera o tempo que for pra contarmos pra nossa família. Ainda acho que essa tarefa vai ser mais difícil pra ela, o pai dela tem uma cabeça muito antiga e eu não gosto nem de pensar nisso.
- Deixa pra pensar nisso quando chegar a hora. O importante é o agora. Como é bom ver você feliz de novo.
Jenifer deitou no colo de Danielle que começou a lhe afagar os cabelos e fechou os olhos lembrando e se arrepiando de cada lembrança da noite passada.



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A tarde já virava noite quando Eleonora chegou em casa.
A ansiedade de Janice já havia a consumido e quando Eleonora entrou pela porta da cozinha seu coração disparou.
- Minha filha, como você fica tanto tempo sem dar notícia? – Percebendo o tom alto da voz ela respirou fundo e falou mais baixo – Você quer me matar do coração só pode...
Eleonora resolveu deixar a mãe ainda mais aflita e fez facilmente uma expressão de tristeza.
- Eleonora fala o que aconteceu, que cara é essa?
Eleonora sentou na cadeira e apoio a cabeça nos braços entre a mesa. Janice entrou em pânico.

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