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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Capítulo 251 ♥

O inverno chegara com força total na capital paulista. Jenifer e Rafael estavam gordos de tantos agasalhos que vestiam e se refugiaram na biblioteca, que mesmo com os vidros abertos, ainda era o lugar menos frio da faculdade.
- Como assim, meu? – Perguntava Rafael indignado depois de Jenifer contar que não conseguia mais fazer amor com Eleonora.
- É como se eu tivesse uma doença terrível e ela pudesse se contaminar entende? Eu só... Nada.
- Você só o que?
- Não vou falar, você vai brigar comigo.
Rafael a olhou esperando a resposta.
- Acho que só depois de transar com a Kátia, provar desse fruto proibido que vou conseguir transar com a Léo de novo – Declarou Jenifer baixo após ouvir um “shiu” qualquer.
- Não acredito que ouvi isso, mas enfim... Isso vai ser pior, você vai acabar se envolvendo mais e mais com a Kátia e ai sim você não vai mais conseguir fazer amor com a Léo. Mas essa é só minha opinião.
- Do que vem depois eu não sei, só sei do agora. Sei que eu quero a Kátia, Rafa... – A voz de Jenifer ficou pesada e triste – E a Léo não vai saber que eu transei com a Kátia, então ela vai estar lá pra mim de novo.
Rafael revirou os olhos indignado.
- Você sabe o que faz da sua vida, Jenifer...


Dias frios se seguiram. Jenifer e Kátia se encontravam as escondidas nas dependências da faculdade enquanto a perna de Jenifer ainda lhe causava alguma careta de dor. Do outro lado Eleonora se apegava ainda mais a Marcela, a amizade havia crescido de uma forma natural. Mas para Marcela além de amizade o seu amor por Eleonora crescia desenfreado. Era uma luta diária tentar segurar seus desejos por Eleonora. Mas Marcela não conseguia se manter afastada de Eleonora para ela era pior, mais dolorido e muito, muito difícil de fazer.
Entre Eleonora e Jenifer as coisas estavam mornas, andavam brigando com mais frequencia, por pequenas coisas. E a perna de Jenifer se tornara a desculpa mais usada para que ela recusasse fazer amor com Eleonora.


- Então hoje você vai enfim as vias de fato com aquela vaca? – Perguntou Abelle enojada pelo ato ainda não consumado entre Jenifer e Kátia.
- Sim, eu vou as vias de fato com a Kátia – Disse Jenifer enfatizando o nome da professora.
- Mas, me responde uma coisa: Se vocês ainda não transaram, o que é que faziam as escondidas?
Jenifer revirou os olhos, um sorriso reprimido nos lábios.
- Tanto faz, não sei nem por que perguntei isso. Olha só, cansei de aconselhar você, só vou te dar mais um recado presta atenção: Você pode se tornar a traída da vez. A Léo vai encontrar em outra pessoa o que você não está dando pra ela. E não digo só sexo, é carinho, afeto... Você tá muito diferente com ela. – Abelle suspirou e concluiu: Mas sinceramente, acho que a Léo jamais faria isso.
- Falando assim até parece que sou a vilã da história – Disse Jenifer.
- Vilã eu não diria, mas você está saindo uma bela de uma biscate – Sentenciou Abelle.
- Vai se ferrar Abelle – Xingou Jenifer – Bom, tá na hora – Jenifer olhou pro relógio e um segundo depois o sinal tocou avisando que as aulas terminaram.
- Aonde vocês vão? Motel, mato, drive-in...?
- Você está tão engraçadinha, hein Bel? Não sei...
- E a Léo, se ela chegar em casa e você ainda estiver com a Kátia?
- Eu disse pra ela que talvez fosse pra sua casa fazer um trabalho.
- Pra minha casa? – Perguntou Abelle com a voz esganiçada.
- É, pra sua casa – Confirmou Jenifer ansiosa – Agora tenho que ir.
Ansiosa e temerosa, Jenifer foi ao encontro de Kátia andou uns dois quarteirões, distância suficiente para que ninguém a visse entrando no carro de Kátia. Kátia parou numa esquina e depois de Jenifer olhar para cima e para baixo, entrou. As mãos que já estavam frias por causa da baixa temperatura pareciam ter sido mergulhadas em um balde de gelo. O único calor que Jenifer pensava sentir era do sangue quente que corria em suas veias. O coração palpitava. Arrependimento? Insegurança? Medo? Ela não sabia.
- Pronta? – Perguntou Kátia ainda mais ansiosa que Jenifer abotoando seu cinto de segurança.
Jenifer confirmou com a cabeça. Sua voz parecia ter sumido.
- É impressão minha ou a Jenifer estava indo embora com a gostosa da professora Kátia? – Perguntou Max parando a moto para dar uma carona a Abelle.
- Você não viu nada – Disse Abelle com a voz firme.
- Não vai me dizer que...
- Você não viu nada – Repetiu Abelle ainda mais firme.
Abelle subia na moto quando ouviu Rafael chamá-la. A loura desceu da moto e pediu que Max esperasse.
- A Jenifer... Ela já foi? – Perguntou Rafael quase sussurrando.
- Foi – Respondeu Abelle encarando Rafael – Infelizmente, não podemos fazer nada.
- A nossa amiga perdeu o juízo – Disse Rafael mais decepcionado que Abelle.

3 comentários:

karu disse...

Enfim chegou a hora da verdade !!!!!!!!!!! E agora??????????????

Bianca disse...

No way! No apartamento delas? A Jenifer merece uma surra, fala sério. O:

Tadinha da minha Léo. ):

Anônimo disse...

Meeu deus, mal posso esperar pra ver o que vai rolar!

Espero que a Eleonora pegue a Jenifer, mas ao mesmo tempo fico com pena da léo. ):

tá ótimo o conto.(: