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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Capítulo 166 ♥

Depois de cansativos e longos oito dias em uma cama de hospital, Jenifer voltou para casa e preferiu descansar no sofá da sala.
- Eu tô querendo ficar o mais longe possível da cama – Disse ela para a avó.
A campainha soou e a empregada foi atender, era Eleonora.
Eleonora deu um beijo na testa de Jenifer e cumprimentou Flaviana de longe com um sorriso.
- Bom, vou pedir a Tula que faça um suco pra vocês – Disse Flaviana se retirando da sala – Fique a vontade Eleonora.
- Estou com medo de acordar e achar que isso é um sonho – Sibilou Jenifer.
- O que disse, amor?
- Isso Léo... Minha avó cuidando de mim, conversando com você normalmente. Eu desacreditei quando vi vocês duas juntas no hospital aquele dia.
- Ah, mas pode acreditar que isso não é sonho – Assegurou Eleonora – E o seu irmão, cadê?
- Quando chegamos a Tula disse que ele saiu não sei pra onde – Respondeu Jenifer com a voz monótona e seu rosto ficou sombrio.
- Não fica assim – Consolou Eleonora puxando Jenifer para perto de si – Ele é um bobo, que prefere perder a irmã do que o preconceito.
Eleonora começou a fazer cafuné em Jenifer quando passou a mão nos pontos e Jenifer gemeu.
- Doeu? – Perguntou Eleonora preocupada.
- Um pouquinho – Jenifer se levantou e com a mão boa tirou alguns fios de cima do ponto – Olha que coisa feia amor, vou ter que usar rabo de cavalo por algum tempo.
- É verdade – Concordou Eleonora analisando a circunferência feita na cabeça de Jenifer – Mas você fica linda de rabo de cavalo.
Jenifer beijou Eleonora de forma doce, mas não durou muito. Aos poucos Jenifer começou a inclinar-se sobre Eleonora, com desejo. Até que foi a vez de Eleonora gemer.
- Minha coluna – Alertou com uma cara feia – Ainda dói um pouco.
- Desculpa amor. É que tô com muita vontade de você – Cochichou de forma provocativa no ouvido de Eleonora – Mas o médico me deixou de quarentena – Avisou com uma carranca de criança que levou bronca.
Um arrepio tomou conta de Eleonora, mas a fisgada em sua coluna o deixou quase imperceptível.
- Quarenta dias? Não vou agüentar – Brincou Eleonora revirando os olhos – Estou brincando, vou ter de agüentar por que eu também não posso fazer muita coisa com isso aqui – Apontou para o colete em seu corpo.
- A gente sobrevive – Tranquilizou Jenifer.
Flaviana voltara da cozinha com uma bandeja contento um suco de laranja, algumas frutas e pequenos pães doces. Colocou na mesinha de centro e sentou-se no sofá oposto ao que as meninas estavam.
Jenifer pegou uma maça e Eleonora colocou o suco nos copos. As três começaram a conversar normalmente, falando sobre o acidente, o pânico que sentiram, a violência... E o assunto parou no instante em que João Manoel apareceu na porta da sala.
Jenifer sentiu o suco fazendo o caminho inverso em seu estômago.
João Manoel encarou as três figuras a sua frente como se nada tivesse acontecido.
- Pegue um copo lá na cozinha e venha tomar um suco com a gente João – Ofereceu Flaviana.
- Oi João – Cumprimentou Jenifer com a voz baixa.
- Viu como sua irmã está bem, meu neto? Graças a Deus ela saiu inteira, ou quase, disso tudo – Disse Flaviana tentando tirar alguma reação do neto.
Jenifer respirou fundo e olhou para Eleonora como se pedisse um conselho para ir falar com o irmão. Eleonora assentiu e Jenifer levantou-se do sofá um pouco tonta, apoiando-se em Eleonora.
Caminhou até o irmão com o único fio de esperança que restava e disse:
- Olha João, eu sei que o que eu faço não te agrada nem um pouco. Você acha que é errado e eu acho que é certo. Eu sou feliz assim, eu sou feliz com ela – olhou para Eleonora – E acho que nunca vou ser feliz com mais ninguém.
João Manoel continuava no mesmo espaço que parou, sem mover um milímetro, sem dizer uma silaba. Mantinha os olhos na irmã.
- O que eu faço ou deixo de fazer não interfere na sua vida, ou interfere? – Continuou Jenifer – O que eu faço só diz respeito a mim e a Léo, e não sei por que isso te incomoda tanto. A nossa avó tá tentando me entender, tá me deixando mostrar pra ela que isso é normal... Deixa eu mostrar pra você que isso não é nenhum bicho de sete cabeças – Jenifer tentou colocar a mão em João Manoel, mas ele tirou seu braço de modo agressivo.
- Eu já disse que você não significa mais nada na minha vida, então se quiser ficar com homem, com mulher, eu não tô nem ai – Respondeu João Manoel de forma áspera – A vida é sua, faça dela o que bem entender. Só não me peça pra concordar com isso.

2 comentários:

Anônimo disse...

aaaf esse joão manoel é um grosso mesmo viiu

Angélica disse...

Até que enfim consegui ler tudo nossa tô REAPAIXONADA por Leo e Jenifer (principalmente por Leo) e a culpa é sua Gehh...