Leia o Texto Completo: Bloquear Seleção de texto no Blogger | Inforlogia http://www.inforlogia.com/2008/11/bloquear-selecao-de-texto.html#ixzz1AYuS8pMz (http://www.inforlogia.com) Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives Eleonora & Jenifer: Capítulo 160 ♥

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Capítulo 160 ♥

O médico tirou sua touca e passou a mão nos cabelos grisalhos e começou a dizer com um sorriso satisfatório:
- A cirurgia foi um sucesso e a Jenifer agora está na recuperação.
Flaviana vibrou por dentro, assim como Giovanni.
- A gente pode vê-la? – Perguntou Flaviana ansiosa.
- Podem, mas ela ainda está sob o efeito da anestesia e vocês não podem demorar – Alertou o médico – Se tudo correr bem, ela deve ir para o quarto logo pela manhã.
O médico indicou o corredor para que Flaviana e Giovanni o seguissem. Entraram no elevador e foram até o segundo andar, onde Jenifer estava. Quando passaram pela porta, o médico pediu para que lavassem as mãos, para evitar que pequenos invasores microscópicos causassem algum mal a Jenifer.
Se aproximaram da cama e Flaviana arfou um segundo. Jenifer estava um pouco desfigurada devido ao grande hematoma roxo – quase preto – que circundava seu olho direito. Percebeu certo relevo no lençol que cobria Jenifer e viu que o braço direito estava imobilizado numa tipóia azul e também tinha alguns hematomas.
A enfermeira ao lado monitorava os batimentos cardíacos, a pressão e os remédios intravenosos que estavam em Jenifer.
Giovanni passou delicadamente a mão na cabeça da filha, que estava envolta em uma faixa, presa com fitas.
O médico voltou para perto de Giovanni e Flaviana e explicou o motivo da tipóia no braço de Jenifer.
- Enquanto estávamos na mesa de cirurgia o resultado de outros exames chegaram e constatei que Jenifer deslocou o ombro e fraturou uma costela.
O coração de Giovanni apertou.
- Mas ela ficara bem. É jovem, logo se recupera – Garantiu o médico.
- Quan-quanto tempo ela vai ter que ficar aqui doutor? – Perguntou Flaviana.
- Ainda não temos previsão de alta, mas se tudo continuar como está dentro de quinze dias ela poderá voltar para casa – O médico olhou para o relógio e pediu: Vocês não podem ficar mais, desculpe-me.
Flaviana assentiu, encostou os lábios bem devagar na testa da neta e saiu. Giovanni beijou a mão da filha e seguiu a sogra.
Explicaram para Janice e Sebastião o que o médico contara e cansados, apagaram nas poltronas da sala de espera.



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Os passarinhos começaram a cantar nas janelas do hospital, o sol começara a sair de trás dos montes e um novo dia começava a nascer.
Giovanni foi o primeiro a acordar, foi até a cantina tomou um pequeno café e pegou algumas coisas para levar para os outros. Assim que acordaram tomaram seus cafés e comeram algumas rosquinhas.
Flaviana pegou o celular do genro e ligou para casa, quem atendeu foi a empregada alguns minutos depois passou o telefone para o João Manoel.
- Tá cedão hein vó? – Reclamou João Manoel com a voz rouca de sono.
- Eu pensei que você não tivesse dormido de preocupação com a sua irmã – Bronqueou em tom baixo, já que estava num hospital.
- Dormi feito uma pedra – Garantiu.
- Não vai perguntar como ela está?
- Deve estar viva... – Respondeu despreocupado.
- Ô meu neto, será que agora já não é hora de você parar e pensar que não importa o que a Jenifer faça ela é a sua irmã? A sua única irmã...
João Manoel nada disse, apenas bufou.
- E então, não vai vim vê-la?
- Não – Seu tom era o grosseiro de sempre, enojado de sempre. Para João Manoel não importava se Jenifer estava bem ou mal, ela se tornara uma desconhecida.

Um comentário:

Anônimo disse...

aaaf oq mais tem q k aconteçer pra esse grosso do João Manoel, se tocaar
aaf