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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Capítulo 120 ♥

Meia noite em ponto. Todos já dormiam na casa de Maria do Carmo quando Dafne tocou a campainha, para que o barulho incessante não acordasse as outras pessoas, Eleonora ficou esperando pela amiga no sofá da sala. Ao primeiro toque na campainha correu para a porta.
- Entra – disse Eleonora fechando a porta com cuidado. – Vamos lá pro quarto.
Eleonora sentou na cama, Dafne a sua frente. Os olhos de Dafne viajavam em cada pedacinho do rosto de Eleonora e tentava decifrar o que estava afligindo a doutora.
- A Úrsula me beijou – Eleonora foi direta como sempre.
Dafne arregalou seus olhos cor de mel e entrou em estado de choque.
- Mas eu a empurrei. Ela é louca. E essa foi a primeira e última vez. Eu não queria que acontecesse apesar de saber que poderia acontecer, por que ela vinha dando em cima de mim desde quando entrou no hospital – continuou diante do silêncio de Dafne. – E agora eu não sei se eu conto ou não para Jenifer. Por que ela já viu a gente conversando algumas vezes e percebeu que a Úrsula estava perto demais de mim e não gostou muito dela. Mas se eu não contar e depois, por algum outro meio ela ficar sabendo, ela vai ficar chateada comigo.
Dafne analisou cada palavra de Eleonora e disse:
- Eu lembro que você me contou dessa Úrsula algumas vezes e eu te disse, se você não lembra, que ela poderia fazer isso. Mas eu só tenho uma pergunta pra te fazer: você gostou?
- Claro que não! – Exclamou convicta – Nem um pouco. Ela é linda, atraente, mas o único beijo que eu quero é o da Jenifer. É o único que eu gosto e o único pra mim.
- Desculpa fazer essa pergunta, mas é que sei lá... Às vezes você poderia ter gostado.
- Mas eu não gostei. – Respondeu brava.
- Então não entendo o porquê dessa confusão toda.
- É por causa da Jenifer, Dafne. Ela vai ficar encucada com tudo isso, vai pensar que rolou mais alguma coisa.
- Não conte – sugeriu – Se ela vai ficar bolada é melhor não contar.
- Uma das promessas que nos fizemos é de não esconder nada.
- Mas você escondeu as cantadas que a Úrsula te deu – Lembrou Dafne.
- É verdade. Droga! – Eleonora puxou um travesseiro e o colocou no colo de Dafne, apoiando em seguida sua cabeça confusa. Já passava das duas da manhã e elas ainda não tinham chegado num acordo.



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O sol mal tinha saído quando Dafne e Eleonora acordaram. Dafne achou melhor sair antes que qualquer pessoa acordasse para evitar ter que dar explicações.
- A gente vai se falando e fica calma que a gente vai achar uma saída – disse Dafne enquanto descia as escadas.
Eleonora a abraçou e agradeceu a ajuda e antes que Dafne passasse pela porta ouviu alguém dizer:
- Mas o que está acontecendo aqui? – Era Maria do Carmo, que havia descido para pegar água e flagrara Dafne saindo.
- Pode ir, eu explico tudo – disse Eleonora.
- Ela dormiu aqui? – Perguntou a tia quando Dafne já havia saído.
- Dormiu tia, ela veio aqui por que eu pedi, precisava conversar com ela – respondeu bocejando e sentando no sofá.
- Aconteceu alguma coisa minha filha? Ontem você não jantou, chegou do hospital e foi direto pra cama.
- Aconteceu, mas eu prefiro não falar o que é, logo eu resolvo.
- Tudo bem mas se quiser conversar, eu vou estar aqui, você sabe. E vamos deitar de novo que ainda é muito cedo e você está de folga, durma bastante pra aproveitar o seu dia livre – Maria do Carmo beijou a sobrinha e foi para o quarto.
Eleonora passou na cozinha, bebeu um copo de água e começou a pensar na conversa que teve com Dafne e resolveu voltar para a cama, pois ela ainda não sabia o que fazer.



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Já passava das onze da manhã e Eleonora ainda dormia. Além de ter ido dormir tarde, dormiu pouco. O telefone tocou e Plínio atendeu:
- A Eleonora está dormindo, quer deixar recado?
- Assim que ela acordar diga para ela vir até o hospital é urgente – respondeu a voz grossa do outro lado.
“Acho que eu vou acordar a Eleonora, se falaram que é urgente é por que é urgente”, pensou o rapaz.
Cícera passava pelo corredor quando viu Plínio abrindo com cuidado a porta do quarto onde a prima dormia.
- Menino! Ela é sua prima, vai começar com as suas poucas vergonhas até com ela? Ela não gosta da fruta não – ralhou a empregada.
- Mas eu só vou dar um recado pra ela, ligaram do hospital falando pra ela ir pra lá urgente – inocentou-se o rapaz.
Cícera não acreditou muito, mas achou melhor ela mesma dar o recado para Eleonora.
- Eleonora, Eleonora – chamou dando leve sacudidas em Eleonora.
- Hum? Que horas são? – Perguntou esfregando os olhos.
- São onze e meia.
- Caramba, dormi demais – Sentou na cama e passou a mão nos cabelos bagunçados.
- Olha só, ligaram do hospital e falaram pra você ir pra lá, disseram que é urgente.
- Faz tempo que ligaram?
- Uns cinco minutos.
- Obrigada Cícera.
“O que será que aconteceu?”, perguntou-se. “Úrsula? A não pode ser”.

2 comentários:

Lene disse...

Ai ai ai ai ai ai

Num quero nem pensar que essa ligação pode ter algo a ver com essa louca dessa Úrsula, num gostei dela :S

Anônimo disse...

eu também não, postaaa logoo, tamooo mega curiosaa, eu queroo sabeer dessa ligação logoo *--*