Leia o Texto Completo: Bloquear Seleção de texto no Blogger | Inforlogia http://www.inforlogia.com/2008/11/bloquear-selecao-de-texto.html#ixzz1AYuS8pMz (http://www.inforlogia.com) Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives Eleonora & Jenifer: Capítulo 122 ♥

domingo, 6 de junho de 2010

Capítulo 122 ♥

“Não pode ser, não acredito, mais problema pra mim”, pensava Eleonora. Um turbilhão de palavras desconexas e imagens invadiam sua mente.
- Você não vai falar nada? – Perguntou o diretor interrompendo os pensamentos de Eleonora. – Não vai se defender?
- Não tenho que me defender de uma coisa que não fiz – disse sentindo o corpo afundando cada vez mais na cadeira de couro.
- Hum... Passaremos por um processo de investigação dos fatos, enquanto isso, você está suspensa de suas atividades, até que tenhamos chegado há um acordo.
Do lado de fora Úrsula vibrava por dentro, mas continuava com a falsa cara de vítima.
- O que tá fazendo ai? – Perguntou Rodolfo, um médico já formado e que trabalhava na área cirúrgica.
A jovem residente assustou-se e respondeu:
- Nada, eu só estou esperando o Miro terminar de conversar com a Eleonora. As coisas não estão muito boas pro lado dela – Enxugou as lágrimas de crocodilo, ajeitou o cabelo e caminhou em direção a cantina.
Rodolfo acompanhou seus passos com o olhar examinador e também estava de saída se não tivesse ouvido a indignação de Eleonora:
- Eu não posso ficar sem trabalhar Miro, por favor, tenta reverter isso – pedia em suplica a doutora.
- Não posso. São ordens dos superiores, não posso desobedecê-las. Desculpa Eleonora, de coração, não queria que tivesse acontecendo isso. Quando ela veio me falar o que tinha acontecido eu não acreditei muito – desabafou – Você sempre foi uma médica muito responsável e direita. Jamais desrespeitou ninguém aqui dentro. Te conheço não é de hoje e sei que você não seria capaz de assediar ninguém.
Quando ouviu a palavra “assediar” Rodolfo ligou-se no fato que havia presenciado no dia anterior, quando estava indo até os armários dos funcionários pegar a chave do carro, pois o alarme do veiculo havia disparado. Ele havia visto tudo desde o começo. E sabia que a vítima ali era Eleonora e não Úrsula.


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Eleonora saiu do hospital completamente desnorteada. Sentia a raiva explodindo dentro do peito. Pegou o telefone e ligou para Dafne:
- Você ainda tá na Jenifer? – Perguntou.
- Sim – respondeu olhando pra amiga e virando o rosto tentando disfarçar.
- Não fala pra ela que sou eu, tem como me encontrar aqui na praça agora? Antes de falar com a Jenifer eu preciso conversar com você. Dá um jeito, fala que vai comprar alguma coisa e que já volta, estou te esperando.
E antes de Dafne perguntar qualquer coisa, Eleonora já havia desligado o telefone.
- Amiga, tô com uma vontade imensa de tomar sorvete, você quer? – Perguntou Dafne.
- Eu quero. Vamos na sorveteria lá do shopping – respondeu já levantando da cama.
- Não! – Exclamou rapidamente – Não... Vou lá comprar e a gente toma aqui mesmo.
- Ah! Você que sabe.
- Daqui a pouco eu volto. – E Dafne saiu em disparada, descendo as escadas correndo. Nem lembrou-se de perguntar o sabor de sorvete que Jenifer queria, mas com certeza seriam as que ela já sabia de cor.


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Dafne estacionou sua moto em baixo de uma arvore e logo foi até Eleonora, que estava sentada em um banco.
Antes mesmo de dizer um oi, já perguntou:
- O que aconteceu?
- Senta ai que eu vou te contar tudo, minha vida está desmoronando – lamentou-se.
Dafne sentou ao lado de Eleonora e ouviu tudo em silêncio.
- E eu vou conversar com a Jenifer hoje mesmo e talvez ela nem fique tão chateada comigo quando souber disso tudo – Eleonora concluiu toda a história e se sentia mais leve.
- Eu só tenho uma pergunta: Por que essa desgraçada fez isso com você? Por você não ter ficado com ela?
- Não sei Dafne, não sei... Só sei que outra perda eu não vou agüentar. Dias atrás perdi o amor do meu pai, agora perder meu emprego? É demais pra mim. – Eleonora não agüentou e começou a chorar. Dafne a abraçou e bem baixinho no seu ouvido disse:
- Calma, tudo vai ficar bem, eu prometo. Agora vamos, ainda tenho que passar na sorveteria e de lá a gente vai pra Jenifer.
Dafne entregou outro capacete para Eleonora e foram para a sorveteria. Enquanto Dafne escolhia os sabores, a cabeça de Eleonora não parava de maquinar um jeito de falar pra Jenifer o que acontecera.

Um comentário:

Anônimo disse...

nossa q desgraçada veii, to com raivaa da ursula, tomara q o rodolfo conte toda a verdade e livre a cara da eleonoraa, eu quero veer logoo a continuaçãoo *---* posta por favoor, vce escreve muito bem