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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Capítulo 123 ♥

Dafne e Eleonora chegaram até a casa de Jenifer ansiosas. Passaram pela sala e Eleonora cumprimentou apenas Giovanni e Danielle, as únicas pessoas, além de Jenifer, que gostavam da sua presença ali. Dafne passou na cozinha e pegou colheres para que pudessem tomar o sorvete e depoissubiram para o quarto, Dafne entrou na frente e com a porta entreaberta atrás de si disse:
- Olha quem eu encontrei no caminho – e abriu a porta, mostrando Eleonora.
- Amor! – Exclamou Jenifer soltando seu sorriso mais iluminado – Pensei que tinha aparecido alguma emergência, e só nos veríamos amanhã.
Eleonora deu um beijo e um abraço apertado e demorado em Jenifer, ao soltar-se dos braços da namorada a olhou nos olhos e passou delicadamente o dorso de sua mão na face dela. Jenifer pegou a mão dela, segurou firme e perguntou:
- Que carinha é essa meu amor? Aconteceu alguma coisa?
Eleonora olhou para Dafne, que estava atrás de Jenifer, Jenifer olhou para as duas e continuou sem entender.
- A gente tem que conversar – disse Eleonora.
- É... Eu vou deixar vocês a sós – disse Dafne já saindo.
- Não, fica – pediu Eleonora.
- Eu vou levar o sorvete pra geladeira, senão vai acabar derretendo, já volto.
- O que está acontecendo? – Perguntou Jenifer já um pouco alterada. “Será que elas...? Não pode ser” Mil coisas já borbulhavam em sua mente.
Eleonora sentou-se de frente para Jenifer, pegou as mãos dela, unindo as suas formando um elo, como se o que ela estivesse prestes a dizer pudesse romper aquilo e acabar com tudo que ela havia demorado tanto pra construir. Respirou fundo e disse:
- Fui até o hospital, pois o Miro queria conversar comigo.
- Conversar o que? – Interrompeu Jenifer.
- Calma. Eu... Eu estou suspensa do meu trabalho por alguns dias.
- Por quê? Você suspensa do hospital? Mas você é a médica mais dedicada daquele lugar – Jenifer franziu o cenho indignada – Deve ter acontecido alguma coisa muito grave...
Novamente Dafne e Eleonora trocaram olhares de cumplicidade e Jenifer acompanhava tudo ansiosa.
- Fala logo amor – pediu.
- Primeiro de tudo, eu quero que saiba que eu não fiz nada pra que isso acontecesse, nada mesmo.
Jenifer balançou a cabeça e Eleonora prosseguiu:
- Eu fui suspensa por que a Úrsula me denunciou por assédio moral e sexual.
Jenifer inclinou o corpo para trás e ficou carrancuda.
- Mas por que ela faria isso? – Perguntou olhando sério para Eleonora.
- Por que... Por que ela me beijou. – E no mesmo instante as mãos se desuniram.




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Rodolfo estava inquieto no hospital, já havia passado a hora dele ir embora, mas ainda estava andando de um lado para outro, questionando-se se falaria ou não o que tinha presenciado.
- Rapaz, o que faz aqui? Já deveria estar em casa descansando não é? – Miro estava indo para sua sala, quando viu Rodolfo com a cabeça baixa, mãos nos bolsos, caminhando de um lado para outro.
- Eu preciso conversar com você Miro. Podemos?
- Claro, vem até a minha sala.
Miro indicou a cadeira para que Rodolfo se sentasse, mas ele recusou com uma aceno de mão. Coçou a nuca, cruzou os braços e começou:
- Eu queria falar sobre o que aconteceu entre a Eleonora e a Úrsula... Talvez as coisas não tenham acontecido como te falaram.
Miro arqueou as sobrancelhas surpreso e perguntou:
- Você está sabendo de alguma coisa?
- Bom... O alarme do meu carro havia disparado, e eu fui até a sala de guardados para buscar a chave quando eu vi a Úrsula se aproximando da Eleonora que recuava a cada passo... E foi a Úrsula que puxou a Eleonora e roubou um beijo dela, a Eleonora ficou muito brava e a empurrou. Depois eu só vi a Úrsula saindo com um sorriso largo da sala.
- Então a Eleonora tinha razão... – murmurou Miro – Mas o que te levou a vir me contar isso? Até onde eu saiba, você e a Eleonora não se dão muito bem.
Eleonora e Rodolfo não se davam muito bem mesmo. Gênios muito diferentes, sempre que conversavam e algum discordava da opinião do outro, faíscas começavam a rolar e eles sempre terminavam a conversa olhando duro um para o outro. Cumprimentavam-se por educação, isso quando estavam perto de outras pessoas, se estivessem sozinhos nem faziam questão.
- Eu não gosto de injustiças, ainda mais quando eu sei que posso ajudar – respondeu Rodolfo saindo da sala.

Um comentário:

Anônimo disse...

aaah q boom q o rodolfo contoou
agora queremoos saber a reação da jennifer, tomara q ela acredite realmente na léeo