Leia o Texto Completo: Bloquear Seleção de texto no Blogger | Inforlogia http://www.inforlogia.com/2008/11/bloquear-selecao-de-texto.html#ixzz1AYuS8pMz (http://www.inforlogia.com) Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives Eleonora & Jenifer: Capítulo 121 ♥

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Capítulo 121 ♥

Eleonora ligou para Jenifer, dizendo que não poderiam almoçar juntas, pois havia aparecido uma emergência no hospital e que assim que desocupasse estaria livre e as duas poderiam se ver.
- Tudo bem amor, a Dafne está aqui em casa, ela me faz companhia – disse Jenifer no seu tom sereno de sempre. Desligou o telefone e disse para a amiga que Eleonora não iria e falou também do motivo.
Dafne tentou, mas não conseguiu esconder os vincos de preocupação que se formaram em sua testa.
- Que cara é essa Dafne? – Quis saber de imediato.
- Nada... – Respondeu com a voz baixa. – É que lembrei... Não é nada – Arrependeu-se de começar a dizer e tinha certeza que Jenifer ficaria “grilada”.
- O que aconteceu? – Aumentou um pouco o tom – Por que essa cara está me deixando nervosa.
- Nada amiga, relaxa. Depois eu te conto – deu um meio sorriso e voltaram a fofocar.

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Eleonora havia terminado de almoçar e pedira a Cícera que avisasse a mãe sobre a emergência, pois ela iria visitar a filha ao entardecer. E Eleonora não saberia que horas chegaria.
Pegou a chave do carro, o avental que estava estendido sob a cama, seus aparatos médicos e desceu as escadas correndo.
Quando chegou ao hospital, perguntou para Cassandra, a recepcionista mais simpática do hospital, qual era a emergência.
- Não tem nenhuma emergência doutora. Por incrível que pareça esta tudo tranquilo – respondeu a moça com um sorriso.
- Ué – estranhou a doutora – Me ligaram em casa falando que para eu vir pra cá, que tinha uma emergência.
- Eleonora? – chamou uma voz grossa e séria atrás dela.
- Oi Miro! – Cumprimentou ela com um beijo.
- Pode me acompanhar até minha sala?
- Posso – Eleonora acenou para Cassandra e seguiu Miro.Ao adentrar a sala, Eleonora notou a presença altiva de Úrsula na janela. Começou a não entender muito o que acontecia.
- Podem se sentar – disse Miro indicando duas cadeiras a sua frente.
- O que está acontecendo? – Quis saber Eleonora olhando para Úrsula, depois para Miro e voltando o olhar para a morena.
- Acho melhor deixar vocês conversarem a sós, já falei tudo o que aconteceu, deixa ela contar a versão dela – disse Úrsula já de pé indo em direção a porta.
-Falou tudo o que? Contar a minha versão? – Eleonora já estava exaltada e só queria respostas.
Miro assentiu e Úrsula ultrapassou a porta como um raio. Fingindo da forma mais perfeita uma expressão triste, com direito a lágrimas surgindo no canto dos olhos.
- Miro, por favor, dá pra explicar o que aconteceu? – Pediu Eleonora nervosa, mas mantendo o controle sobre a voz.
Miro era o diretor geral do hospital, tinha o controle de tudo e sabia de tudo (ou quase tudo) que acontecia nas dependências do hospital.
- Eu vou ser bem direto, recebi uma denúncia de assédio sexual e moral contra você.
Eleonora encostou na cadeira e ficou atônita.
- Acho que não preciso dizer de quem partiu a acusação não é?
Eleonora continuou inerte, sentiu as mãos frias, sua face empalideceu e a voz sumiu.

Um comentário:

Lene disse...

Como se não bastasse toda essa tempestade que tah na vida da Leo, vem essa Úrsula complicar um pouco mais ¬¬